FDS repelem tentativa de ataque a coluna militar em Muidumbe

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16 Março, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 16 de Março de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 FDS repelem tentativa de ataque a coluna militar em Muidumbe

🔸 Deslocados acolhidos em Maningane em Chiúre queixam-se de fome.

🔸 Tropa angolana na missão da SADC vai ficar mais três meses em Cabo Delgado


As Forças de Defesa e Segurança abortaram esta segunda-feira (13), pouco depois do meio-dia, um ataque terrorista a uma coluna de viaturas que partia de Oasse em direcção à Vila de Macomia, ao longo da estrada N380.

A incursão ocorreu numa zona não muito distante da aldeia Miangalewa, no distrito de Muidumbe, onde no ano passado se registaram dois ataques, do tipo emboscada, atribuídos a terroristas.

Um motorista disse à "Carta" que viu um grupo de quatro terroristas posicionarem-se na estrada, dois de cada lado, , e logo a seguir uma viatura das FDS abriu fogo, obrigando a imobilização de todas as viaturas.

A fonte assegurou que não houve feridos e nenhuma viatura foi atingida, mas admitiu que, devido ao medo, alguns motoristas recuaram quando viram o blindado das FDS a fazer manobras perigosas.

Esta segunda-feira, a media social dava conta de que terroristas filiados ao ISIS-Moçambique, um dos mais novos ramos do Estado Islâmico, estariam a realizar reuniões em Muidumbe e Macomia, em Cabo Delgado, numa tentativa de ganhar a simpatia das pessoas.


Famílias deslocadas dos distritos do centro e norte de Cabo Delgado, acolhidas no centro de reassentamento de Maningane, distrito de Chiúre, queixam-se de fome, devido à falta de provimento de produtos alimentares pelo governo e seus parceiros.

Esta preocupação foi manifestada numa região realizada recentemente com o administrador de Chiúre, Oliveira Amimo. A população disse que vive momentos críticos e denunciou a a exclusão de pessoas no registo, baseada em tribalismo.

Como solução, os intervenientes pediram a elaboração de uma lista inclusiva para o benefício de todas as famílias deslocadas.

O administrador de Chiúre, Oliveira Amimo, disse na sua intervenção que as organizações humanitárias estão a enfrentar problemas de financiamento, nos últimos tempos, sendo esta uma das causas de redução do apoio alimentar aos deslocados.

Oliveira Amimo apelou igualmente às famílias deslocadas em Maningane, para não viverem na base de tribalismo, porque todos são da província de Cabo Delgado, apesar de serem provenientes de diferentes distritos.


Angola vai manter, por mais três meses, a componente angolana da força conjunta da SADC para a Missão da África Austral em Moçambique, em Cabo Delgado, com meios humanos e financeiros, equivalentes a 1,1 milhões de dólares.
A Assembleia Nacional angolana aprovou há dias o relatório r conjunto na especialidade e o projeto de resolução que autoriza o Presidente da República a manter a componente angolana da Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique.

A Agência Lusa refere que a componente angolana será composta por 20 militares, designadamente dois oficiais no mecanismo de cooperação regional, oito oficiais no comando da força e 10 tripulantes de meios aéreos.

A missão angolana contempla ainda meios materiais, nomeadamente uma aeronave de projeção aérea estratégica, do tipo IL–76, incluindo igualmente apoio logístico e treino, para fortalecer a capacidade das Forças Armadas de Moçambique, em Cabo Delgado.


Mais de 700 munições de AKM-47 e três roquetes de morteiro foram apreendidas na semana finda na província do Niassa, reporta o jornal Carta de Moçambique.

O material estava escondido numa machamba, na aldeia Chamba, no distrito de Mandimba.

Citado pela Rádio Moçambique, esta segunda-feira, dia 13, o Chefe das Relações Públicas no Comando Provincial da PRM na província do Niassa, Alves Mate, disse que a descoberta deste material foi graças à denúncia popular.

Fontes contactadas pela Carta dizem recear que a descoberta possa significar uma nova expansão dos grupos terroristas que actuam em Cabo Delgado e que, no passado, já atacaram algumas aldeias do distrito de Mecula, na província do Niassa.


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