Exércitos de Moçambique e Ruanda perseguem terroristas em Nampula

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9 Maio, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 9 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Exércitos de Moçambique e Ruanda perseguem terroristas em Nampula

🔸 Terroristas mortos por força ruandesa em Mocímboa da praia

🔸 Deslocados em Metuge queixam-se de falta de terra para agricultura


As tropas moçambicanas e ruandesas deslocaram-se para Nampula para perseguir os terroristas que estão a protagonizar incursões naquela área e no sul de Cabo Delgado.

De acordo com o jornal ruandês “The New Times”, de 26 de Abril a 3 de Maio, segundo a Força de Defesa do Ruanda (RDF), foi conduzida uma operação contra os terroristas nos seus esconderijos nas densas áreas florestais de Odinepa, Nasua, Mitaka e Manika, no distrito de Eráti, província de Nampula.

O Brigadeiro-General Ronald Rwivanga, porta-voz da RDF, disse na última segunda-feira ao The New Times que apenas alguns insurgentes conseguiram escapar pelo rio Lúrio, onde se escondem em pequenas ilhas.


Um número não especificado de terroristas que há dias escalou a aldeia Nsangue e as ilhas Tambuzi, Quifuque, em Mocímboa da Praia, e Vamize, em Macomia, onde saquearam bens da população, foi morto num confronto com as Forças de Defesa do Ruanda.

Segundo a Carta de Moçambique, as forças ruandesas lançaram uma operação nas zonas de Calugo e Ulo, onde ainda circulavam os terroristas que recentemente protagonizaram incursões naquelas regiões.

Como resultado, no último fim-de-semana, as forças ruandesas conseguiram recuperar uma embarcação que os terroristas tinham roubado na quarta-feira passada, aquando do ataque às ilhas de Tambuzi, Quifuque e Vamize.


Alguns deslocados devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, continuam preocupados com o conflito de terra nas aldeias de reassentamento onde tentam recomeçar a vida, depois de terem perdido quase tudo nas zonas de origem

Segundo o jornal "O País", a situação é considerada crítica, uma vez que os deslocados não estão a produzir comida por falta de terras e o pior de tudo é que a ajuda humanitária parou desde Outubro do ano passado.

O problema de conflitos de terra nas aldeias de reassentamento foi levantado pelos deslocados durante uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, Metuge.

Na ocasião, o bastonário da OAM, prometeu ajuda jurídica para resolver ou pelo menos minimizar os conflitos de terra e outros problemas que põem em causa os direitos humanos.


Pelo menos 142 trabalhadores da empresa de segurança Só Proteção que opera na província de Cabo Delgado, estão há 15 meses sem auferir os seus salários.

Segundo a Zumbo FM, os denunciantes explicaram que o caso foi apresentado aos órgãos judiciais da província e à Assembleia da República, mas ainda não há resposta satisfatória.

Os trabalhadores disseram ainda que os gerentes da Só Proteção estão na cidade da Beira e alegam que a empresa não tem dinheiro para pagar os mais de 100 homens em Cabo Delgado.


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