Terroristas deixam mortos e rastro de destruição na vila de Macomia

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15 Maio, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 15 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Terroristas deixam mortos e rastro de destruição na vila de Macomia

🔸 Oportunistas roubam em Macomia depois da saida de terroristas

🔸 Vida regressa à normalidade na vila de Macomia depois do ataque na sexta-feira


O ataque terrorista à vila de Macomia, em Cabo Delgado, na passada sexta-feira, resultou em mais de dez mortos, destruição de infraestruturas públicas e privadas e saque de bens.

A Carta de Moçambique relata que os terroristas saquearam diversos produtos alimentares nas barracas e nos armazéns das organizações humanitárias, incluindo no do Programa Mundial de Alimentação.

Segundo aquele jornal, os terroristas apoderaram-se de quinze viaturas e queimaram os serviços distritais de Infraestruturas e Registo Civil.

De acordo com o jornal, os terroristas também tiveram baixas. As FADM em comunicado disseram na sexta-feira que um deles foi morto e outro ferido.


Os agentes económicos da vila de Macomia, em Cabo Delgado, relatam a existência de oportunistas que aproveitaram-se da incursão dos insurgentes para roubarem bens em estabelecimentos comerciai.

De acordo com a Rádio Moçambique, um dos alvos da destruição foi a pensão MM, cujo proprietário fez contas rápidas e afirma ter perdido quatro milhões de meticais e diz mesmo não saber o que fazer.

À Rádio Moçambique, o responsável da pensão MM, Júnior Momade apontou o dedo acusador a oportunistas que, fazendo-se passar por terroristas, roubaram o que eventualmente havia sobrado.

Televisores plasmas, colchões estão entre os bens roubados pela população, de acordo com a RM.


O governador de Cabo Delgado insta aos jovens da sede do posto administrativo de Mbau, distrito de Mocímboa da praia, a trabalhar na reconstrução da sua aldeia.

Valige Tauabo lançou o desafio durante um comício popular realizado na passada quinta-feira na Sede do Posto Administrativo de Mbau, onde apontou a necessidade da produção de mais comida.

O dirigente exortou a população no sentido de continuar a colaborar com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, SAMIM, Ruanda e Força Local, denunciando a presença de pessoas que podem semear desordem e terror na comunidade.

Actualmente a população de Mbau está empenhada na colheita da primeira época, e produção das culturas do segundo ciclo da campanha agrícola.


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