Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 7 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Nyusi diz que terrorismo não pode justificar interrupção dos projectos de gas

🔸 ADIN selecciona ONGs parceiras em Cabo Delgado, Niassa e Nampula

🔸 Material não letal da União Europeia poderá chegar até fim do ano

O Presidente da República defende que o terrorismo em Cabo Delgado não deve ser justificativa para a suspenção dos investimentos na provincia, apelando às empresas exploradoras para que acelerem os processos de extracção.

O chefe de Estado falava na semana passada numa conferência do sector de energia e mineração, em Maputo.

Citado pelo jornal o Pais, Filipe Nyusi afirmou que não faz sentido usar o terrorismo como desculpa para travar a exploração de recursos no norte do país, reiterando que há estabilidade gradual na península de Afungi em Palma.

Nyusi apelou ainda à aceleração dos processos de exploração dos recursos, de modo a não frustrar as expectativas das populações, bem como dos investidores.

A Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) seleccionou há dias, em Maputo, três organizações da sociedade civil para o desenvolvimento e implementação dos projectos de prevenção do extremismo violento nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula.

Segundo o jornal Domingo, trata-se da ActionAid Moçambique, Fundação Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) e a Associação de Apoio e Assistência Jurídica às Comunidades (AAAJC), que através do concurso público foram escolhidos para liderar os projectos orçados em 2,5 milhões de dólares americanos.

O valor eh financiado pelo Fundo Global de Engajamento e Resiliência da Comunidade (GCERF) para apoio às comunidades em regiões afectadas pelo terrorismo.

O presidente da Comissão Executiva da ADIN, Jacinto Loureiro, disse que desejava sucessos aos seleccionados e recomendou que em todas as fases trabalhassem em coordenação com as estruturas governamentais e comunidades.

Moçambique poderá receber mais um lote de material não letal para as Forças de Defesa e Segurança até fim do corrente ano.

O material inclui equipamento de protecção individual, tais como capacetes e colectes anti-balas, joelheiras, binóculos nocturnos, botas, GPS, tendas entre outros.

A informação foi avançada pelo oficial de relações públicas da Missão de Treino da União Europeia (EUTM-Moçambique), Ricardo Carvalho, em entrevista à AIM.

Questionado sobre uma eventual intervenção militar da União Europeia ou fornecimento de material letal, Carvalho disse que a União Europeia ia decidir dentro dos próximos dias se renova ou não o mandato da EUTM-Moçambique e, nessa altura, serão definidas as formas de intervenção.

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