KOIKA e PMA unem esforços para ajudar deslocados

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27 Fevereiro, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 27 de Fevereiro de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 ExxonMobil promete investir em Cabo Delgado

🔸 KOIKA e PMA unem esforços para ajudar deslocados

🔸 Primeiro ministro diz não haver dinheiro suficiente para apoiar deslocados


A Petrolífera norte-americana ExxonMobil reitera o seu compromisso de continuar a investir no projecto de gás natural liquefeito na Área 4 da bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.

O Director-Geral da companhia em Moçambique, Arne Gibbs explicou que a empresa nunca parou com as suas operações e está a trabalhar com dedicação para o desenvolvimento do projecto.

Falando na quinta-feira, à saída de uma audiência concedida pelo Presidente Filipe Nyusi, o responsável da ExxonMobil salientou que a segurança na província, sobretudo na área de implementação dos empreendimentos de gás natural, registou melhorias comparativamente aos anos anteriores.

Recentemente, a empresa americana de consultoria financeira Deloitte considerou que as reservas de gás natural de Moçambique poderão gerar uma receita de 100 biliões de dólares.


Um montante de 254 milhões de meticais foi disponibilizado para apoiar a reintegração de mais de 50,000 pessoas, que regressam às comunidades de origem, na província de Cabo Delgado.

Segundo o jornal "Notícias", o valor, desembolsado pela Agência de Cooperação Internacional da República da Coreia (KOICA), será gerido pelo Programa Mundial para a Alimentação.

O PMA se compromete a prestar assistência alimentar essencial e criar oportunidades de geração de rendimento no âmbito das cadeias de valor agrícolas e de pescas, com foco na capacitação de mulheres e jovens.

Intervindo após a assinatura do acordo de desembolso do valor, a directora nacional do PMA, Antonella D’Aprille, indicou que as comunidades vítimas do terrorismo, que estão a regressar às origens, enfrentam desafios significativos nos últimos anos e, através dos projectos de assistência, pretende-se apoiá-las a tornarem-se auto-suficientes.


O primeiro-ministro admite que o Governo não tem dinheiro suficiente para responder ao drama humanitário dos deslocados do terrorismo na província de Cabo Delgado.

Adriano Maleiane lamenta o aumento dos ataques que estão a causar deslocações das populações.

O primeiro-ministro adiantou que a crise está a provocar fome e falta de bens diversos de primeira necessidade.

Adriano Maleiane apela para o espírito de solidariedade para com as vítimas do terrorismo, enquanto o Governo busca soluções junto dos parceiros.

Recorde-se que cerca de 480 famílias encontram-se refugiadas nas províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, devido a nova onda de ataques terroristas.


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