Decapitadas duas pessoas no distrito de Chiúre
Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 25 de Outubro de 2022. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.
Para já os destaques:
🔸 Decapitadas duas pessoas no distrito de Chiúre.
🔸 Ataque à zona mineira obriga paralisação de empresas de exploração de rubis
🔸 Mais de dez deslocados beneficiam de documentos de identificação.
Os terroristas escalaram no sábado a aldeia Messanja, no Posto Administrativo de Katapua, no distrito de Chiúre, onde num campo de cultivo, decapitaram duas pessoas, do sexo masculino.
Segundo a publicação “Integrity", os terroristas obrigaram depois as mulheres a carregar as duas cabeças até à aldeia, para informar as autoridades e ao mesmo tempo deixar “ameaças de novos ataques” no distrito de Chiúre.
Acrescenta o jornal que a situação voltou a obrigar várias famílias de comunidades do posto administrativo de Katapua a refugiarem-se na vila-sede de Chiúre.
Grupos terroristas atacaram semana finda o acampamento de uma mineradora de rubis denominada Gemrock, sedeado perto da aldeia Nacoja, distrito de Ancuabe.
Segundo o MediaFax, o ataque à Gemrock obrigou a mineradora vizinha, a Montepuez Ruby Mining (MRM), a tomar previdências de forma imediata. Evacuou trabalhadores e suspendeu as actividades de mineração.
O mediaFAX sabe que os terroristas conseguiram incendiar apenas uma viatura pertencente à Gemrock, uma empresa de capitais indianos.
Entrentanto, outras informações postas a circular nas redes sociais, sugerem que os terroristas queimaram equipamento, como carros basculantes, de uma empresa sub-contratada pela Gemrock.
Mais de dez mil deslocados devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, já receberam novos documentos de identificação, avançou a Rádio Moçambique.
A atribuição da documentação às pessoas deslocadas, está inserida na caravana jurídica, uma iniciativa levada a cabo, desde Dezembro de 2020, pelo Alto Comissariado Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em parceria com a Universidade Católica de Moçambique.
Esta iniciativa pretende emitir novos documentos de identidade para aqueles cidadãos que, devido ao terrorismo, perderam quase tudo.
Falando à Rádio Moçambique, em Pemba, o coordenador da Caravana jurídica, Fanito Salatiel, disse que para além da atribuição de novos documentos de identificação, as pessoas deslocadas recebem aconselhamento jurídico.
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