Terroristas circularam no distrito de Quissanga

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31 Outubro, 2023
Foto: Forças de Defesa do Ruanda

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 31 de Outubro de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Terroristas circularam no distrito de Quissanga

🔸 Índia interessada no gás do distrito de Palma

🔸 Secretária dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas visita Cabo Delgado


Insurgentes apoiados pelo Estado Islâmico, na província de Cabo Delgado, deslocaram-se para sul do distrito de Quissanga, na semana passada, o que levou as forças de segurança a reforçar as áreas que rodeiam a capital provincial, Pemba, disseram fontes locais à Zitamar News.

No dia 20 de Outubro, um grupo de supostos insurgentes foi visto nas florestas perto da aldeia de Cagembe, no norte de Quissanga, deixando a população local em pânico.

Quatro dias depois, os insurgentes passaram pela aldeia de Linde e disseram aos habitantes locais que se dirigiam para o distrito de Metuge, afirmou outra fonte local à Zitamar.

Também foram relatados movimentos de terroristas em torno das aldeias de Bilibiza, Nivico e Manicane. Algumas pessoas em Quissanga teriam fugido para a cidade de Pemba.


O Ministro indiano do Petróleo e Gás Natural, Habitação e Assuntos Urbanos diz que o seu país tem planos de novos e mais investimentos para o gás natural do Rovuma, na província de Cabo Delgado.

Segundo o jornal "O País", o governante que visita Moçambique pela primeira vez, disse esperar alargamento, reforço e aprofundamento das relações entre os dois países.

Presentemente várias empresas indianas detêm 30% na área 1, dos campos de gás do Rovuma em Cabo Delgado, que está a ser explorada pela TotalEnergies com 26,5%.

O governante, que chegou a meio da tarde deste sábado à Cidade de Maputo, para conversações com as autoridades moçambicanas, deverá viajar até Palma para, de perto, se inteirar dos trabalhos em curso.


A Secretária-geral Adjunta para os Assuntos Humanitários das Nações Unidas chegou no domingo a Moçambique. Joyce Msuya deverá visitar Cabo Delgado, onde pretende reunir-se com comunidades afectadas pelo terrorismo.

Segundo a Lusa, a secretária-geral Adjunta para os Assuntos Humanitários das Nações Unidas (ONU), Joyce Msuya, destacou, a resiliência das populações afetadas pelo terrorismo no norte de Moçambique, face aos desafios humanitários.

Além de visitar Cabo Delgado, a responsável tem, em Moçambique, reuniões marcadas com vários quadros do Governo, incluindo um encontro com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves, na segunda-feira.

Dados do Governo moçambicano indicam que pelo menos 70% da população deslocada pela guerra regressou à província, como resultado da restauração da segurança, face à ação de grupos armados que actuam na região.

O conflito no norte de Moçambique já fez um milhão de deslocados de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. O Presidente moçambicano admitiu, recentemente, terem-se registado "mais de 2.000" vítimas mortais.


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