China oferece diverso material à SAMIM

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23 Novembro, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 23 de Novembro de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Novo ataque em Muidumbe resulta na morte de duas pessoas e no rapto de 11 mulheres

🔸 Divulgado barómetro de coesão social em Chiúre e Montepuez.

🔸 China oferece diverso material à SAMIM


Um novo ataque a Muidumbe resultou na morte de duas pessoas, por decapitação e no rapto de 11 mulheres, para além de 30 casas incendiadas.

Algumas fontes sugerem que as pessoas terão sido surpreendidas pelos terroristas, numa mata local, quando eram submetidas a ritos de iniciação, na aldeia Mapate, distrito de Muidumbe em Cabo Delgado.

Segundo o jornal 'Integrity', o ataque terrorista teve lugar na quinta-feira, da semana passada.

Os canais de propaganda do Estado Islâmico, ao qual o grupo que actua em Cabo Delgado está filiado, já reivindicaram o ataque, apontando para o incêndio de mais de 30 casas, numa acção que, segundo estes, incluiu confrontos com a milícia local.

De acordo com o jornal Integrity, foi desencadeada uma acção de caça ao homem e na perspectiva de resgatar as raparigas, as quais continuavam, até domingo, em parte incerta e provavelmente ainda nas mãos dos raptores.


O Instituto de Estudos Económicos e Sociais de Maputo (IESE) divulgou os resultados do seu projecto Barómetro de Coesão Social, o qual incide sobre seis distritos das províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa.

Os relatórios da primeira ronda de resultados do estudo, em cinco desses distritos, foram divulgados na última quinzena, com base em pesquisas realizadas em Fevereiro e Março de 2022.

Dois deles cobrem os distritos de Chiúre e Montepuez, no sul de Cabo Delgado. Embora realizados na periferia do conflito, os inquéritos contêm informações de interesse para aqueles que compreendem a dinâmica das comunidades, no norte de Moçambique.

Tanto em Chiúre como em Montepuez, os dados sugerem que uma grande parte da população pensa que o governo não trata as pessoas de forma igual, com base na etnia, religião, origem ou filiação partidária.

Em Chiúre, 38% dos inquiridos consideram que existe discriminação persistente com base na etnia, 45% com base na religião, 43% na “origem” e 40% na filiação partidária.

Em Montepuez, os números eram de 34% para etnia e religião, 33% para origem e 37% para filiação partidária.

Para Chiúre, o IESE sugere que estes números indicam “tensão relativamente elevada em termos étnicos, religiosos e partidários”. A análise do IESE centra-se também na discriminação com base no partido, citando um participante do estudo que se queixou de que “os nossos chefes são do mesmo partido, mas quem é de outro partido não recebe nada”.

Para Montepuez é dada uma interpretação diferente. A percepção de discriminação com base nestes quatro factores “é mais frustração e insatisfação com o governo, do que um julgamento sobre possíveis práticas discriminatórias”.


O governo chinês acaba de doar à Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM), diverso equipamento, nomeadamente, veículos de assalto, camiões militares, detectores de minas, geradores e equipamento de protecção pessoal, entre outro.

De acordo com uma declaração da União Africana (UA), citada pela Defenceweb, as autoridades chinesas também ofereceram à SAMIM camas, colchões, computadores, impressoras, câmeras, móveis para conferências, projectores, sistemas de som e outros acessórios.

Uma delegação da Comissão da UA testemunhou a entrega da doação chinesa à missão militar do bloco regional em Moçambique durante uma missão de campo em meados deste mês, à cidade portuária de Pemba. A oferta foi entregue ao Chefe da SAMIM, Professor Mpho Molomo, e ao pessoal sénior da missão.

A missão, de acordo com a declaração, “foi realizada no contexto da prestação de apoio da Comissão da UA à SADC, para aumentar o envolvimento e os esforços conjuntos no apoio ao governo e ao povo moçambicano na abordagem da crise protagonizada por grupos terroristas que operam em algumas partes da província de Cabo Delgado”.


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