Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 11 de Maio de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Suposta retirada das FADM de Mocímboa da Praia preocupa comerciantes.

🔸 Segundo contigente sul-africano já chegou a Cabo Delgado

🔸 Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique visita Forças de Segurança do Ruanda

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A possível retirada das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) da vila de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, está a preocupar as empresas comerciais locais, que podem perder clientes vitais, disseram fontes locais à Zitamar.

A especulação sobre uma possível retirada das FADM, deixando Mocímboa da Praia sob a protecção das Forças Armadas do Ruanda e da polícia moçambicana, circula há vários dias pela vila. 

Os soldados são muitos dos clientes pagantes, com os quais as empresas contam desde o retorno dos civis à cidade, desde Junho do ano passado, refere a publicação. 

Fonte local disse que os comerciantes estão a começar a sentir a falta dos militares e estão preocupados que sua ausência possa reduzir o ritmo do comércio, já que os ruandeses não são os melhores clientes para os produtos locais. 

Os soldados estão a ser enviados para as entradas da vila e não para o centro, o que poderá impedir as FADM de visitar as bancas que abriram recentemente, acrescentou a fonte.

O segundo grupo de militares sul-africanos, que apoia Moçambique no combate ao terrorismo, já chegou à província de Cabo Delgado, o palco dos confrontos, escreve a Defence Web. 

O contingente recém-chegado a Cabo Delgado é denominado “Bravo” e vai substituir o primeiro grupo “Alpha”, focado em operações nos distritos de Macomia, Mueda e Nangade.

De acordo com os oficiais de comunicação operacionais da Equipa de Combate Alfa, cessante, o objectivo da equipa “Bravo” é “trazer de volta a paz e a estabilidade a Moçambique e à região da SADC”.

Os soldados estão destacados na província do norte de Moçambique para uma missão conjunta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)/União Africana (UA). Isto implica operações combinadas com pessoal da polícia, militar e dos serviços correccionais, a trabalhar ao lado de civis.

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique, Almirante Joaquim Mangrasse visitou as Forças de Segurança do Ruanda (RSF) que operam no distrito de Ancuabe, província de Cabo Delgado.

Na ocasião, elogiou o trabalho que tem sido feito nos últimos cinco meses, pelo destacamento da segurança conjunta ruandesa e moçambicana, para perseguir terroristas que fugiram para o sul da província de Cabo Delgado.

Segundo um site de notícias pro-governamental do Ruanda, o Almirante Joaquim Mangrasse, que foi recebido pelo comandante da Força-Tarefa Conjunta RSF, Major General Eugene Nkubito, elogiou as Forças de Defesa do Ruanda pelo seu bom trabalho.  

De acordo com aquele site de notícias, o Almirante Joaquim Mangrasse, observou que a atual situação de segurança está num nível satisfatório.

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