Posição das FADM atacada em Muidumbe

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12 Dezembro, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 12 de Dezembro de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Posição das FADM atacada em Muidumbe

🔸 Alemanha defende esforços na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado

🔸 Três garimpeiros ilegais feridos em confronto com a polícia em Namanhumbir, Montepuez


Um grupo armado, supostamente ligado ao Estado Islâmico, invadiu uma posição das Forças Armadas de Moçambique e matou cinco militares, na madrugada de sexta-feira, 8, na aldeia de Nguri, em Muidumbe, província de Cabo Delgado, disseram à Voz de América.

Esta é a segunda posição que o grupo armado ataca, desde Agosto, quase um ano e meio depois de ter perdido as suas principais bases, incluindo Kathupa, de onde foram expulsos os considerados cérebros da insurgência, em Junho de 2022.

Uma fonte militar disse à Voz da América, (VOA) que os combates iniciaram no princípio da noite de quinta-feira e estenderam-se até à madrugada de sexta-feira, quando o grupo invadiu a posição militar e retirou algum equipamento, incluindo armas e munições.


A Alemanha defende a consolidação dos avanços alcançados por vários actores que lutam para a reposição da paz efectiva em Cabo Delgado.

A posição é da vice-ministra alemã das Relações Exteriores, Katja Keul, em conferência de imprensa, na cidade de Pemba, na qual defendeu uma ampla coordenação para se alcançar o objectivo pretendido.

Katja Keul trabalhou em Cabo Delgado, onde manteve uma reunião com chefias militares do Ruanda, em Palma, para se inteirar dos avanços na luta contra o terrorismo.

No distrito de Palma, Katja Keul visitou também os projectos financiados pela Alemanha, nomeadamente, a construção de casas e infra-estruturas do governo.


Um grupo de 22 garimpeiros ilegais invadiu a área de concessão da Montepuez Rubi Mining (MRM), que explora rubis no norte de Moçambique, três dos quais ficaram feridos após serem baleados em confrontos com a polícia, anunciou a mineradora, citada pela agência de notícias Lusa.

"Os invasores avançaram contra a equipa de patrulha, sem se deixar intimidar pelo uso do gás lacrimogéneo, e tentavam arrancar as armas de fogo da polícia. Os agentes fizeram uso defensivo das armas de fogo e três mineiros ilegais foram feridos nas pernas", referiu a MRM, numa nota enviada à agência Lusa.

O grupo foi apanhado em plena atividade de mineração ilegal na área da Montepuez Rubi Mining, na tarde de quarta-feira, tendo sido acionada uma equipa para persuadir os mineradores ilegais a abandonar a área de forma pacifica, mas "os invasores assumiram um comportamento agressivo e atiraram pedras", e em resposta, a polícia agiu.

Os três feridos receberam assistência médica e não correm risco de vida, avançou a mineradora, acrescentando que o incidente foi informado às autoridades moçambicanas.


Entretanto, a mineradora Gemfields anunciou, na semana passada, que os leilões de pedras preciosas, nomeadamente rubis, extraídos em Montepuez, norte de Moçambique, já geraram uma receita total de 974 milhões de euros, em nove anos.

O último desse conjunto de leilões decorreu entre 20 de Novembro e 05 de Dezembro, deste ano, após a apresentação em Banguecoque, aos investidores, de 97 lotes de rubis, acrescenta a Gemfields, que lidera a Montepuez Ruby Mining (MRM), em Montepuez.

"O produto deste leilão será integralmente repatriado para a MRM em Moçambique, sendo todos os royalties devidos ao Governo da República de Moçambique pagos sobre o preço total de venda alcançado no leilão", refere o comunicado da Gemfields.


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