Ou seja, o que se diz é que, nos últimos dias, grupos terroristas passaram por algumas aldeias e deixaram avisos e advertências de que um ataque à posição das Forças de Defesa e Segurança teria lugar.

Confrontações anteriores naquela região, desde que as Forças de Defesa e Segurança reinstalaram posições, terão resultado, segundo fontes locais, na morte de “muitos” militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

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Altas patentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e da Polícia da República de Moçambique (PRM) já publicamente reconheceram que os grandes desafios de restabelecimento da segurança em Cabo Delgado estão concentrados em Macomia. As regiões dos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo apresentam maiores níveis de preocupação.

Com saída de efectivos das Forças de Defesa de Segurança, alegadamente por medo de novos ataques, tem-se reportado, nas últimas horas, passeatas de numerosos grupos terroristas por algumas aldeias. Nisto, relata-se que a na quinta-feira, dia 18, um grupo terrorista esteve na sede do posto administrativo de Mucojo. Na posição abandonada por militares, o grupo carregou diversos mantimentos. Os referidos bens foram depois carregados numa camioneta, supostamente alugada a um comerciante local e seguiram em direcção a Quiterajo.

Já na sexta-feira, o grupo terá, igualmente, “visitado” várias aldeias de Mucojo, com especial destaque para Pangane e Olumboa, tendo feito compras em muitas bancas de comerciantes locais.

Além de alimentação, relata-se o abandono de algum material bélico. Parte dos militares que deixou a posição de Mucojo foi visto andando e passando a pé pela aldeia Nanjaba, local onde se diz terem, igualmente, pedido água à população local. A meio do caminho em direcção à sede de Macomia, um dos grupos militares terá finalmente tido acesso a uma viatura que os levou até a Macomia. Outros, segundo relatos, têm chegado a pé à vila distrital.