Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 03 de Maio de 2022, temos os seguintes destaques:

🔸Bispo de Pemba pede que não se esqueça dos deslocados em Cabo Delgado.

🔸 Migração em Cabo Delgado queixa-se de falta de meios modernos.

🔸 Uganda disponível a ajudar combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

O Bispo de Pemba, Dom António Juliasse Ferreira Sandramo, diz que a situação de segurança na província de Cabo Delgado ainda é delicada e que a população deslocada precisa muito de ajuda humanitária.

Em entrevista à VOA, o Bispo de Pemba disse que em Cabo Delgado continua haver ataques, sobretudo na região de Nangade, onde muitas aldeias foram atacadas nos últimos 3 meses.

Para além de matar de forma bárbara, os terroristas destruíram infra-estruturas sociais e económicas, sobretudo nos distritos do norte de Cabo Delgado. Entre essas infra-estruturas, há igrejas e residências pertencentes aos religiosos católicos.

O Bispo de Pemba diz que, por enquanto, ainda não há planos para reconstruir essas infra-estruturas.

A fraca disponibilidade de equipamento de vigilância nas fronteiras da província de Cabo Delgado está a dificultar a actividade de fiscalização nos diversos postos de travessia e de controlo fixos naquela parcela do país.

O facto foi avancado no sabado pelo porta-voz da direcção provincial da Migração, Ivo Sampaio, quando falava à Rádio Moçambique. Ele disse que a situação facilita a imigração ilegal.

Sampaio acrescentou que durante os primeiros três meses do ano em curso, os nove postos de travessia e quatro de controlo fixos, existentes em Cabo Delgado, notificaram 183 infracções migratórias, sendo que deste número, 15 são por imigração clandestina e falta de vistos de entrada.

O Presidente de Uganda, Yoweri Museveni, disse estar pronto para enviar as tropas do seu país para Cabo Delgado, caso seja necessário, adiantando que seria uma acção com impacto.

Entretanto, existe um apoio logistico que foi anunciado pelo Chefe do Estado mocambicano, Filipe Nyusi, após conversações com Yoweri Museveni, refere o Jornal O País.

Durante as conversações, Nyusi e Museveni falaram do empoderamento aos antigos combatentes moçambicanos, área na qual Moçambique quer colher experiência de Uganda.

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