Depois de os primeiros sinais de presença terrorista terem sido dados, na aldeia Naulala, na segunda semana de Dezembro do ano passado, e posteriormente em outras aldeias do distrito de Mecula, província do Niassa, parece que a vida nas aldeias atingidas está a voltar ao que se considera “normalidade”.

O facto é que muitos deslocados, que tinham chegado à sede distrital de Mecula, começaram a regressar às aldeias, em virtude de as autoridades terem conseguido reforçar a segurança nas aldeias atingidas, ao mesmo tempo que as Forças de Defesa e Segurança transportaram, em suas viaturas, os deslocados, da sede distrital para aldeias.

As indicações que chegam do distrito de Mecula apontam, igualmente, a presença de elementos da força ruandesa, uma realidade que terá ampliado os níveis de segurança a ponto de os deslocados não mostrarem resistência em relação aos apelos de regresso às terras de origem e de residência habitual.

Por outro lado, fala-se da contribuição do governo e das forças no terreno, no apoio à população em processos de reconstrução do que os terroristas destruíram, com destaque para residências, maioritariamente de construção com recurso a material precário.

Entretanto, na sede de Mecula, reclama-se o facto de a única agência bancária que funcionava estar ainda encerrada, numa medida preventiva tomada depois dos sucessivos ataques terroristas tidos lugar em Dezembro e Janeiro, a aldeias do distrito.