Força local e Naparamas dispensados da ofensiva
A chamada força local e os Naparamas das zonas de Chai, Litamanda, Litandacua, Quinto Congresso, Nguida e Nkoe foram dispensados da operação que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique, em conjunto com as forças ruandesas e da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) estão a levar a cabo nas margens do rio Messalo, particularmente nos distritos de Macomia e Muidumbe, em Cabo Delgado.
Porque os elementos da força local e dos Naparamas também queriam avançar para a invasão de bases terroristas que se acredita existirem ao longo do Messalo, houve necessidade de se rubricar um acordo entre as partes, tendo ficado a decisão de que a força local e os Naparamas não deviam avançar para a operação, mas sim deviam ficar a monitorar a situação nas aldeias. Ou seja, na ideia de que, apertados pelo fogo da operação “Vulcão IV” os terroristas pudessem sair em fuga e passar por aldeias desguarnecidas, a força local e os Naparamas assumiam a função de garantir segurança e confrontação com os terroristas que poderiam estar a fugir das bases atacadas.
As Forças Armadas informaram que a operação “Vulcao IV” tem em vista “intensificar medidas de perseguição e destruição das bases do inimigo que aterroriza o norte do rio Messalo, distrito de Muidumbe, e o ocidente de Chai, no distrito de Macomia”