Forças Locais em Nangade mataram 18 terroristas durante ataque à aldeia de Liché

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1 Novembro, 2022

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 01 de Novembro de 2022. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Forças Locais em Nangade mataram 18 terroristas durante ataque à aldeia de Liché

🔸 Termina greve dos trabalhadores na empresa Syrah de grafite, em Balama

🔸 Terroristas voltaram a fazer uma incursão em Erati, na província de Nampula


As Forças Locais, da aldeia Liché, posto administrativo de Ntamba, distrito de Nangade, mataram em embocada 18 terroristas, que no dia 27 de Outubro, atacaram àquela comunidade.

A ‘’Carta", refere que os atacantes de Liché, em mais de 30 elementos, caíram na emboscada por volta das 21 horas, pouco depois de terem deixado a aldeia, carregados com muitos bens na cabeça.

Na mesma embocada houve terroristas feridos. Furiosos com a derrota, no dia seguinte os terroristas atacaram de novo a aldeia Liché, queimando 220 palhotas da população, quase todos os estabelecimentos comerciais, além de saquearam bens.


Dois mortos, o chefe da aldeia e sua esposa, todos decapitados, é o resultado de mais um ataque terrorista no sábado findo, à aldeia Murramiea, posto administrativo de Hukula, em Namuno.

De acordo com o MediaFax, Namuno é assim o décimo terceiro distrito assolado pelo terrorismo, dos 17 que compõem a província de Cabo Delgado.

Segundo o jornal, em Namuno, os terroristas incendiaram um tractor agrícola de uma associação local. O grupo estava vestido de uniforme militar, mas alguns de chinelos, tendo começado o ataque por volta das 8 horas.


A guerra civil de Cabo Delgado continua, com os insurgentes a deslocarem-se para sul, para as zonas mineiras, distrito de Chiure, e para o rio Lúrio e novamente para a província de Nampula. Tem havido ataques perto das duas estradas principais.

Quatro aldeias foram atacadas em Mesa, Ancuabe, a 17 de Outubro, a cerca de 15 km a sul da estrada principal N14 que liga Montepuez a Pemba. Relatórios não verificados falam de 26 mortos.

Segundo a Zitamar News um grupo de insurgentes deslocou-se para sul tendo atacado as aldeias de Messaja, Katapua e Bilibiza no distrito de Chiure e em Savamone e Nihamae no rio Lúrio.

A 27 de Outubro atravessaram o rio e atacaram Muaneia em Erati, Nampula, perto da estrada principal N1, que liga Pemba e Nampula.


A greve de seis semanas na mina de grafite de Balama terminou a 27 de Outubro, embora os trabalhadores locais digam que as suas queixas continuam por resolver.

Eles queriam que a direcção moçambicana fosse substituída, acusando os gestores moçambicanos de nepotismo na contratação, intimidação e assédio sexual.

Mas um documento da empresa divulgado de 8 de Setembro diz que os protestos não foram aceites porque não foram apresentados correctamente e a empresa continua a ter plena confiança na gestão moçambicana.

Os grevistas afirmam que os não-locais, principalmente de Maputo e Tete, são mais bem pagos que as pessoas locais, mesmo quando são apenas aprendizes.


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