Ministro da Defesa, Cristovão Chume, garante que a Total Energies não pediu para a saída das FDS de Afungi

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29 Junho, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 29 de Junho de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Faltam serviços básicos em áreas afectadas pelo terrorismo em Cabo Delgado

🔸 Ministro da Defesa, Cristovão Chume, garante que a Total Energies não pediu para a saída das FDS de Afungi

🔸 General do Ministério de Defesa do Ruanda visita tropas ruandesas em Mocímboa da Praia


Faltam serviços básicos e apoio humanitário alimentar para a população em algumas zonas outrora altamente afectadas pela actividade terrorista, no Norte de Cabo delgado, admite o ministro da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume.

Segundo o jornal Redactor, que cita o ministro da Defesa, os desafios residem em garantir “serviços básicos” como “água, saúde, infraestruturas e apoio humanitário, que possa tirar a população da pobreza”.
Além dos serviços públicos, o ministro da Defesa fez um apelo à banca para que reabra os balcões destruídos, porque a retoma do comércio e outras actividades faz com que haja mais dinheiro na rua – e Chume preferia vê-lo nos bancos, em vez de estar disponível para actividades menos lícitas, alertou.


O Governo moçambicano nunca sentiu qualquer pressão, tanto da TotalEnergies, assim como do Governo ruandês, para retirar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) dos projectos de exploração de gás natural, na Península de Afungi, distrito de Palma, província de Cabo Delgado.

Quem o diz é o Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, que escalou esta semana a província de Cabo Delgado.
 
De acordo com a "Carta", Cristóvão Chume sublinhou que a tarefa de proteger a população e os investimentos realizados na Península de Afungi é da inteira responsabilidade das FDS, pelo que cabe ao Governo decidir como e com quem, deve fazer a segurança do território nacional.
 
Para o Ministro da Defesa Nacional, há uma interpretação errada dos órgãos de comunicação social, sobre o conteúdo do recente relatório da Total Energies, publicado no passado dia 23 de Maio, que recomenda a revisão do quadro de relações entre o Projecto Mozambique LNG (liderado pela TotalEnergies) e as FDS.


O general James Kabarebe, do Ministério da Defesa do Ruanda, esteve em Mocímboa da Praia, na sexta-feira (23 de Junho), onde foi recebido pelo major general Eugene Nkubito, comandante das tropas ruandesas posicionadas em Cabo Delgado.

A visita do conselheiro sénior de defesa e segurança de Paul Kagame, aconteceu dias depois de o Presidente do Ruanda ter anunciado a troca de comandos em Cabo Delgado: o general Eugene Nkubito deverá regressar ao Ruanda para comandar a 3a Divisão e, como seu substituto, foi nomeado o major general Alex Kagame.

Segundo observou o CDD, o apelido Kagame pode ser uma simples coincidência com o nome do Presidente do Ruanda, mas o facto é que esta nomeação acontece num momento crítico, em que se ensaia a retirada das forças de defesa e segurança moçambicanas posicionadas em Afungi, palco dos projectos bilionários de gás natural da Bacia do Rovuma.


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