Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 23 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Mulher de 21 anos violada por desconhecidas na ilha Matemo

🔸 Fuga de professores e alunos impede a retoma de aulas em Macomia e Quissanga

🔸 PNUD aloca tractores e laptops à distritos afectados pelo terrorismo em Cabo Delgado

Quatro (4) indivíduos ainda desconhecidos violaram sexualmente uma jovem deslocada do posto administrativo de Mucojo, em Macomia, na localidade Matemo, distrito do Ibo, em Cabo Delgado.

Segundo a "Carta", a vítima, uma jovem de 21 anos de idade, por sinal gestante de cinco meses, foi violada no princípio da noite de sábado (18), quando se dirigia à casa de um familiar.

Fonte familiar disse a partir da vila do Ibo que as autoridades e outros membros da comunidade já iniciaram diligências para identificação dos autores.

Os residentes de Matemo queixam-se igualmente de maus tratos, ameaças e extorsões protagonizados por militares ali posicionados.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) investiu cerca de 22 milhões de Meticais para aquisição de tratores e laptops para os distritos afetados pelo terrorismos em Cabo Delgado.

O valor desembolsado pelo PNUD para compra de tratores e laptops foi alocado aos distritos de Muidumbe, Mocímboa da praia e o Distrito de Pemba, cujo objectivo principal é de contribuir para o desenvolvimento de áreas prioritárias daqueles distritos.

Segundo a Zumbo FM, o Secretário de Estado em Cabo Delgado, António Supeia, que garantiu que os equipamentos poderão facilitar a vida das populações com principal destaque para as que estão a voltar nas suas zonas de origem.

O Representante do PNUD, Samuel Akera disse que a sua instituição investiu com mais de 350 mil dólares americanos para compra dos 4 tratores e 168 laptops, um montante fruto de apoio de países como Alemanha, Japão, Reino dos Países Baixos e União Europeia."

Depois das primeiras férias escolares de 2024, as aulas ainda não retomaram nos distritos de Macomia e Quissanga, impedindo assim o direito à educação a centenas de alunos.

De acordo com a "Carta" as escolas estão 'às moscas' devido à ausência dos professores e alunos, em consequência dos últimos ataques terroristas.

A maior parte professores fugiu dos dois distritos, temendo as acções insurgentes que alegadamente visam militares e funcionários do Estado

Ao nível de Quissanga-sede, as aulas também não retomaram devido à ausência dos professores, facto que preocupa os pais e encarregados de educação.

Refira-se a "Carta" que naquelas vilas, além da paralisação do sector da educação, não estão disponíveis outros serviços públicos, incluindo os de saúde.

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