Terroristas tentaram atacar mais outra vez Mbau
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Para já os destaques:
🔸 ONGs dizer ter perdido muito dinheiro no ataque à Macomia
🔸 Terroristas tentaram atacar mais outra vez Mbau
🔸 Circulação de terroristas deixa em pânico agricultores de Ancuabe
As ONG humanitárias, incluindo o Programa Alimentar Mundial (PMA) e os Médicos Sem Fronteiras (MSF), perderam muito diheiro em ajuda e equipamento no ataque insurgente apoiado pelo Estado Islâmico à vila de Macomia, no dia 10 de Maio.
O PMA disse ao Zitamar News que perdeu cerca de 160 toneladas de alimentos, incluindo arroz, milho, óleo vegetal e suplementos nutricionais, avaliados em mais de 120 mil dólares, quando os insurgentes invadiram o armazém de uma das suas organizações parceiras locais.
Após o ataque, PMA foi forçado a suspender indefinidamente todas as operações no distrito de Macomia, apesar de afirmar que 60% da população – mais de 80 mil pessoas – enfrenta “insegurança alimentar aguda”.
MSF perdeu oito veículos, todos os seus medicamentos em Macomia e outros equipamentos médicos, apurou a Zitamar.
Outras ONG relataram a perda de roupas com o logótipo que poderiam ser utilizadas indevidamente pelos insurgentes. MSF também suspendeu as atividades em Macomia após o ataque.
Um pequeno grupo de insurgentes tentou, sem sucesso, no sábado, atacar a população que pratica actividades agrícolas nas zonas baixas no rio Muera, de acordo com o administrador distrital, Sérgio Cipriano.
Segundo a Rádio Moçambique, a incursão segue o ataque de 28 de Maio ao posto administrativo de Mbau, no distrito de Mocímboa da Praia em Cabo Delgado, onde a situação voltou à normalidade.
Sérgio Cipriano acrescentou que a maior parte da população já regressou às suas aldeias e está actualmente empenhada em actividades agrícolas, acrescentando que as forças moçambicanas e ruandesas estão presentemente no posto administrativo de Mbau para proteger a população.
Populares da comunidade de Intutupue, distrito de Ancuabe, província moçambicana de Cabo Delgado, relataram momentos de pânico com a presença de alegados grupos de insurgentes em zonas de produção agrícola às primeiras horas da manhã de segunda-feira.
Segundo a Lusa, o movimento deu-se cerca das 05h00, quando um grupo de agricultores constatou a presença de elementos encapuzados, alguns empunhando armas de fogo, perto do rio Megaruma, fronteira com o distrito de Chiúre, o que gerou pânico.
A movimentação dos terroristas, nos distritos de Ancuabe e Quissanga, acontece numa altura em que a população camponesa está a realizar trabalhos de colheita nos seus campos de produção, o que cria receio de bolsa de fome.
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