Tiroteios foram registados em torno da aldeia de Quelimane, no distrito de Mocímboa da Praia, na R762, no dia 27 de junho, e o Estado Islâmico alegou mais tarde ter matado um civil na área, mas tal não foi verificado de forma independente.

Ontem, os insurgentes voltaram a atacar um camião na estrada perto da aldeia de Mute, no distrito de Palma, a pouco menos de 30 km da vila de Palma. O condutor conseguiu escapar. Um passageiro morreu, mas não é claro se se tratou de um acidente ou não.

Segundo a polícia, Mute é a localização de uma área agrícola gerida pela empresa sul-africana SEBO, que fornece alimentos à Força de Intervenção Conjunta, um contingente militar moçambicano responsável pela proteção do local do projeto de gás natural liquefeito na península de Afungi, junto à vila de Palma.

Zitamar sabe que as agências da ONU e as ONGs suspenderam todas as operações na R762, a conselho da polícia, e que hoje reavaliarão a situação de segurança.

Os dois ataques desta semana marcam o primeiro incidente de violência insurgente no distrito de Palma desde Fevereiro de 2023, quando os insurgentes entraram em confronto com a milícia da Força Local em torno da aldeia de Maputo, causando o encerramento da R762.

Este artigo foi produzido pela Zitamar News no âmbito do projeto Cabo Ligado, em colaboração com o Mediafax e a ACLED. O conteúdo do artigo é da exclusiva responsabilidade de Zitamar News.