Governo retira licenças mineiras ociosas em Cabo Delgado

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4 Julho, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 4 de Julho de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Autoridades em Cabo Delgado longe de controlar garimpo ilegal

🔸 Governo retira licenças mineiras ociosas em Cabo Delgado

🔸 Moçambique e Tanzânia discutem combate à insurgência.


A província de Cabo Delgado está longe de acabar com a prática da mineração ilegal, segundo o director dos serviços provinciais de infra-estruturas Norte Luali, que admitiu que este é um grande problema que desafiador.

Citado pela Carta de Mocambique, Luali disse que a mineração ilegal era feita nos distritos de Montepuez, Ancuabe, Meluco e Chiúre por jovens, tanto moçambicanos como estrangeiros, que arriscam suas vidas em busca de rubis, na esperança de ganhar grandes somas de dinheiro.

Em alguns casos, invadem áreas legalmente pertencentes a empresas concessionárias. Como resultado da mineração ilegal, há relatos de mortes por deslizamento de terra.


Mais de 200 licenças minerais foram canceladas em Cabo Delgado pelas autoridades devido a sua inoperacionalidade, de acordo com o director provincial de infraestruturas, Norte Luali.

A medida visa dar oportunidade às empresas que estão interessadas em explorar essas áreas, ele disse, falando numa conferência de imprensa após a sessão do Conselho dos Serviços provinciais de Representação do Estado.

De acordo com a Rádio Sem Fronteiras, actualmente, Cabo Delgado possui 595 títulos mineiros, dos quais apenas oito concessões mineiras estão em operação.


Moçambique e Tanzania vão esta semana discutir sobre o apoio no combate a insurgência em Cabo Delgado, na sequência da saída das forças da SAMIM na próxima semana e continuação da Tanzânia.

De acordo com o Jornal O País, o anúncio foi feito na segunda-feira pelo Presidente Filipe Nyusi antes de partir para Tanzânia, para uma visita de Estado.

Para além de aprofundar as relações de cooperação e de solidariedade, interessa também a Moçambique aprofundar um pouco sobre o modus-operandi ou a forma como vai funcionar a luta contra a insurgência, ele disse.

Nyusi explicou também que a saída da SAMIM pode fazer com que os insurgentes “tentem mostrar que eles existem”, mas Moçambique vai trabalhar com o Ruanda de forma a controlar os ataques.


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