Ataques e mau tempo pioram situação de fome em Mocimboa da Praia

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28 Junho, 2024
Membros da força conjunta de Moçambicanos e Ruandeses marcaram natal na vila de Mocímboa da Praia

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 28 de Junho de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Ataques e mau tempo pioram situação de fome em Mocimboa da Praia

🔸 Insurgentes sofreram as maiores baixas de todos os tempos em maio


A perda de culturas alimentares devido às chuvas intensas com destaque para a cultura da mandioca e os novos ataques terroristas em Mocímboa da Praia elevam o risco de fome no distrito.

A informação foi avançada pelo administrador distrital, Sérgio Cipriano, numa entrevista à Zumbo FM.

Sérgio Cipriano lamentou pelo facto das chuvas excessivas terem reduzido o esforço feito pela população na abertura de novas áreas para produção de alimentos, principalmente Mandioca.

Para fazer face à situação, o governante disse que a população está engajada na produção dos alimentos para a segunda época e o Programa Mundial de Alimentos está a apoiar na medida que possível.


Os insurgentes que protagonizam ataques na província de Cabo Delgado sofreram as maiores baixas de todos os tempos durante os confrontos de 29 de Maio em Mbau, distrito de Mocimboa da Praia.

A informação foi prestada pelo Presidente Filipe Nyusi, falando na terça-feira por ocasião do dia da independência.

Nyusi disse que centenas e centenas de insurgentes caíram no chão, ficando fora de combate quando tentaram lançar um ataque de alguma envergadura à zona de Mbau, onde foram travados pelas forças governamentais moçambicanas e do Ruanda.


O Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, António Supeia, disse, na segunda-feira, em Pemba, que nenhum funcionário está a apresentar situações em que não queira regressar ao seu distrito de origem.

Supeia lembrou que os funcionários deslocados estão em busca de segurança e o seu regresso está condicionado à reposição das infra-estruturas.

Estes pronunciamentos surgem numa altura em que o Administrador do Distrito de Muidumbe lançou um ultimato, através de um comunicado, dizendo que caso os funcionários teimam em não regressar, o governo poderá abrir o concurso e contratar outros funcionários para substituir os deslocados que se recusam em regressar nos seus postos de trabalho.

Segundo António Supeia, não existe nenhum funcionário que está na condição de deslocado que não esteja a trabalhar pelo que foram reintegrados em seus sectores de trabalho nos distritos para onde se deslocaram por motivos de insegurança.


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