Três insurgentes abatidos em Nangade

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30 Maio, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 30 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Militares da África do Sul não vão permanecer em Cabo Delgado, diz Samim

🔸 Distrito de Quissanga não atingiu meta de recenseamento eleitoral

🔸 Três insurgentes abatidos em Nangade


O comandante SAMIM, Patrick Njabulo Dube, disse à imprensa no sábado em Pemba que não existe nenhum acordo bilateral que permita a permanência das tropas sul africanas em Cabo Delgado.

Ele explicou que o acordo é claro ao indicar que todas forças da SADC deverão sair até 15 de Julho, exceto alguns militares que devem ficar para cuidar do equipamento militar até a sua retirada total.

De acordo com a Zumbo FM, Patrick Njabulo Dube sublinhou que o contingente que vai ficar por causa do equipamento não terá autoridade para fazer uma operação militar.

O chefe da SAMIM, Mpho Molomo, disse na mesma conferência de imprensa que a SAMIM apercebeu-se de que a insurgência de Cabo Delgado não se combate só com armas, e referiu que cabe ao governo moçambicano trazer todos os recursos para resolver o problema.


Ataques terroristas comprometeram o recenseamento eleitoral em Quissanga, província de Cabo Delgado, sendo que o distrito não conseguiu atingir nem 50% dos potenciais eleitores previstos.

Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, fez saber que esperava-se recensear cerca de 28 000 eleitores, mas apenas cerca de 14.000 é que foram inscritos, o que representa uma cifra de 49%.

Segundo o jornal "Integrity Magazine", ainda assim, Cabo Delgado conseguiu recensear 103.12% da meta prevista. De acordo com o jornal, os dados mostram que parte dos eleitores que deviam recensear em Quissanga, tenham se inscrito noutros pontos da província, considerados mais seguros.


Três insurgentes que na segunda-feira escalaram a aldeia Nova Família em Nangade foram abatidos durante uma perseguição efetuada pela Força Local com apoio de um grupo de caçadores daquela zona.

De acordo com o Mediafax que cita fontes locais, aquando da incursão, os insurgentes pediram comida, sem causar danos, mas a população fugiu por medo e alertou as autoridades.

O regresso dos insurgentes a Nangade, cerca de 20 meses sem sinais do grupo armado, está a ser fortemente associado à saída dos militares do Lesotho, que estavam integrados na missão da SADC.


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