Terroristas voltam a matar nos distritos de Macomia e Meluco.

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4 Outubro, 2022

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A Voz de Cabo Delgado é produzida pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para esta terça-feira, 04 de Outubro de 2022, temos os seguintes destaques:

🔸 Terroristas voltam a matar nos distritos de Macomia e Meluco.

🔸 Governo diz que Palma está seguro e projectos podem retomar.

🔸 Dois terroristas rendem-se às autoridades Nangade


Grupos de terroristas voltaram a protagonizar mais dois ataques e mataram, por decapitação, três pessoas, ambas do sexo masculino, nos distritos de Meluco e Macomia, no centro de Cabo Delgado.

De acordo com a Carta de Moçambique, os dois ataques aconteceram na última sexta-feira, em machambas da aldeia Ntapuala, a cerca de sete quilómetros de Macomia-sede e o outro ataque foi numa região entre as aldeias Koko (em Macomia) e Nangololo (em Meluco).

As três vítimas são camponeses e foram mortos quando estavam a trabalhar nas suas machambas.


O governo do distrito de Palma, em Cabo Delgado, garante estarem criadas condições de segurança para a retoma da actividade económica e recepção de investimentos, um ano após o ataque terrorista à vila-sede distrital.

Segundo a Rádio Moçambique, a garantia nesse sentido foi dada pelo director das actividades económicas daquele distrito, que diz que nos últimos dias, mais agentes económicos e população estão a regressar ao distrito, atraídos pelo clima de segurança.

Issa Assumane acrescentou ser oportuno que haja investimentos no distrito de Palma, pois este já oferece condições para os investidores fazerem negócio.


Dois terroristas entregaram-se às autoridades, na sexta-feira, no distrito de Nangade, província de Cabo Delgado.

Segundo o Mediafax, os dois terroristas chegaram à aldeia 3 de Fevereiro e pediram que a população informasse as autoridades sobre a sua rendição. Instantes depois, o grupo foi encaminhado à Polícia da República de Moçambique, na sede distrital.

Relata aquele jornal que depois do primeiro contacto com as autoridades, o grupo levou a Polícia para o esconderijo das armas de fogo, onde duas foram recuperadas.


Iniciou-se na passada sexta-feira (a assistência humanitária às populações deslocadas no Distrito de Eráti, uma acção coordenada pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), e outros parceiros da sociedade civil.

A informação foi partilhada durante a Conferência da Plataforma Provincial da Sociedade Civil que visava desenhar um plano de acção com objectivo de responder à crise humanitária nos distritos de Memba e Eráti, na província de Nampula.

No evento, o INGD, informou da existência de 3.672 famílias deslocadas, em Eráti, representando cerca de 18.772 pessoas. Deste grupo, 15.169 estão em Namapa e as restantes em Alua.

Este número representa uma redução, pelo facto de alguns deslocados terem regressado já às suas zonas de origem.

Para o Distrito de Memba, o INGD avança a existência de 1.197 famílias, correspondendo a 6.224 pessoas deslocadas provenientes de Chipene e, espalhadas em diferentes comunidades do Distrito de Memba.


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