Terroristas matam três na Matemo; TotalEnergies quer segurança sustentavel

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5 Fevereiro, 2022
Efeitos do ataque a Ilha Matemo no dia 1 de Fevereiro 2022

Saudações! Sejam bem-vindos à edição de "Voz de Cabo Delgado" para 05 de Fevereiro de 2022. "Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso dedicado à província de Cabo Delgado, produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Terroristas mataram três pessoas na ilha Matemo e deixam mensagem de promessas de novos ataques

🔸Chefe da TotalEnergiesEnergy diz que o regresso a Cabo Delgado depende da sustentabilidade da segurança

🔸Nyusi diz que guerra contra o "terrorismo" entrou numa fase "decisiva"


Em mais um episódio que ressuscita questionamentos sobre o posicionamento e desdobramentos operativos e estratégicos das Forças de Defesa e Segurança (FDS), mais um ataque “bem sucedido” foi protagonizado por grupos terroristas, à Ilha Matemo, distrito do Ibo, nesta terça-feira.

Fontes citadas pelo jornal Zitamar News sugerem que os atacantes chegaram à ilha transportados num barco quando eram cerca das 17 horas e rapidamente começaram a queimar casas e vandalizar, saquear e destruir barracas de comerciantes locais.

Na incursão, que terá durado toda a noite e madrugada do dia seguinte, pelo menos, três pessoas terão sido mortas. Outras fontes falam de números maiores no que às vítimas humanas diz respeito.

Tendo permanecido em Matemo durante a noite toda, os terroristas tiveram ainda tempo de deixar mensagens escritas.

Numa das tendas que alberga deslocados escreveram, em swahil, qualquer coisa como: “Não se perguntem quem são. Eu sou soldado de Allah/Deus Jun – Duli”.

Noutra deixaram uma inscrição mais ousada e de autêntico desafio às Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, da SADC e do Ruanda. “Não pensem que esses porcos que vos protegem hão-de vos ajudar. Mesmo esses da SADC e do Ruanda”


O presidente do Conselho de Administração da multinacional francesa Total Energy, Patrick Pouyanné, disse esta semana, em Maputo, que o regresso das operações do projecto de Gás Natural Liquefeito (LNG), depende da existência de condições sustentáveis de segurança.

Tais operações foram interrompidas há quase um ano, na sequência dos ataques terroristas à vila de Palma.

Pouyanné, que falava no final de um encontro com o presidente Nyusi, disse haver progressos encorajadores no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

Por outro lado, o chefe da gigante francesa salienta a necessidade de haver um trabalho para assegurar o regresso das populações e o funcionamento normal do serviço público.


O Presidente Nyusi, disse na quinta-feira que a luta contra "o terrorismo" entrou numa fase "decisiva" no norte do país, assinalando que a ação militar das forças conjuntas permitiu a intensificação do cerco e perseguição dos grupos armados

Os insurgentes que protagonizam ataques em Cabo Delgado, prosseguiu, são uma ameaça à liberdade, tranquilidade e desenvolvimento de Cabo Delgado e de todo o país.

Evocando o facto de estar a discursar ao lado de um monumento em memória aos combatentes da guerra contra o colonialismo português, Filipe Nyusi apelou aos moçambicanos para se inspirarem na bravura dos heróis que lutaram pela independência do país em 1975.

O chefe de Estado moçambicano assegurou que as autoridades estão empenhadas na criação de condições para o regresso da população para as zonas recuperadas dos grupos rebeldes.


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