Terroristas e FDS travam fortes tiroteio em Pundanhar

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12 Julho, 2022

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 12 de Julho de 2022, temos os seguintes destaques:

🔶 Terroristas e FDS travam fortes tiroteio em Pundanhar.

🔶 Meluco afectado por mais dois novos ataques terroristas

🔶 Mais de 200 mil mudas de cajueiro podem ser perdidos no viveiro de Nanduli.


Um posto avançado das Forças de Defesa e Segurança foi atacado, no sábado, por um numeroso grupo de terroristas, na região de Phundanhar, distrito de Palma, região norte de Cabo Delgado.

O Mediafax reportou esta segunda-feira que houve um “intenso confronto”, que terá resultado no abate de “muitos” insurgentes, mas também se acredita que alguns militares e elementos da Unidade de Intervenção Rápida tenham perdido a vida.

Os relatos indicam que depois de horas de confrontação, as Forças de Defesa e Segurança acabaram optando por abandonar a posição e tentar seguir a salvo, tendo alguns alcançado a vila de Palma na noite de sábado.

Segundo disseram fontes locais, diferentemente da posição de Mandimba, em Phundanhar, os terroristas, apesar de terem ocupado o local, não conseguiram reabastecer em comida, nem em material bélico, aparentemente porque já havia consenso sobre a inconveniência e o risco de ter alimentos e armamento em quantidade na posição.

Outras fontes do Mediafax, indicam que a posição atacada também era partilhada por elementos das Forças de Defesa do Ruanda.


Dois novos ataques imputados aos terroristas foram reportados no último fim-de-semana, em duas comunidades do distrito de Meluco, na província de Cabo Delgado, avançou o jornal Integrity.

Sem mais detalhes sobre os ataques, o jornal disse que incursões tiveram lugar na aldeia Mitepo, na última sexta-feira e em Mussemuco, neste domingo. Nenhuma autoridade se pronunciou em torno disso.

Refira-se que os últimos ataques, segundo as agências humanitárias que trabalham em Cabo Delgado, provocaram cerca de 36 mil deslocados, maior parte de deles crianças e mulheres e precisam todo tipo de apoio.


Mais de 200 mil mudas de cajueiro, que se encontram no viveiro de produção, em Nanduli, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado, correm risco de se perder, por conta da falta de assistência, provocada pela fuga de pessoal técnico, desde o ataque terrorista de 5 de Junho.

Segundo o Instituto de Amêndoas de Moçambique, existem duas saídas para o problema, nomeadamente, trazer os técnicos de volta ao campo, mediante garantias de criação de condições de segurança e, a outra, transferir as mudas para a região de Mariri, onde existem condições hidrográficas para garantir a rega das plantas.

O Jornal Notícias refere que o viveiro de Nanduli, o maior da província de Cabo Delgado, tem a capacidade instalada para produzir mais de 700 mil mudas por ano.


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