Terroristas atacam ilha Matemo no distrito de Ibo

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18 Março, 2022
Membros da força conjunta de Moçambicanos e Ruandeses marcaram natal na vila de Mocímboa da Praia

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta quinta-feira, 18 de Março de 2022, temos os seguintes destaques:

🔸 Terroristas atacam ilha Matemo no distrito de Ibo.

🔸BAD aprova 1.4 milhões de dólares para apoiar refugiados e deslocados.

🔸Porto de Mocimboa da praia visitado por governador e dirigente da empresa Total Energies.


Um grupo de terroristas constituído por cerca de 20 elementos entrou na ilha Matemo, distrito do Ibo, centro de Cabo Delgado, na madrugada desta quarta-feira, tendo incendiado casas, o que criou alvoroço no seio da população local. Segundo o MediaFax, uns conseguiram fugir, mas outros não puderam ter a mesma agilidade e sorte, daí que se relata a existência de alguns populares feitos reféns.

Uma fonte deu a conhecer ao MediaFax, a partir de Pemba, que falou, através do celular de um familiar que estava em Matemo, com um terrorista. Ou seja, o terrorista obrigou um cidadão na condição de refém, que ligasse para um familiar. Feita a ligação, o terrorista disse ao familiar do refém que, enquanto o cidadão que está em Pemba não fosse a ilha para resgatar o familiar, aquele refém não seria liberto.

Até cerca das 14 horas de quarta-feira, algumas fontes continuavam a partilhar a informação de que o grupo atacante ainda estava na ilha de Matemo.

Fontes do MediaFax narram que o grupo atacante entrou na Ilha de Matemo disfarçado de membros das Forças de Defesa e Segurança, o que indica que eles sabiam que as forças governamentais não estavam na ilha.


O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou, a 11 de Fevereiro de 2022, um donativo de 1.4 milhões de dólares para reforçar o envolvimento do sector privado e a capacitação dos refugiados e deslocados do norte de Moçambique.

Segundo um comunicado citado pelo jornal O País, o projecto será implementado pela ACNUR, em colaboração com o Governo de Moçambique, que acolhe 28,000 refugiados e requerentes de asilo e mais de 735,000 deslocados pela violência em curso na província de Cabo Delgado.

A maioria dos deslocados permaneceu na província, mas cerca de 69,000 deslocaram-se para Nampula, e as restantes para as províncias de Niassa, Sofala e Zambézia.

De acordo com a ACNUR, o projecto visa reforçar o envolvimento do sector privado para melhorar a inclusão dos sistemas de mercado e o empreendedorismo, através da formação e apoio ao desenvolvimento de negócios e acesso a serviços financeiros.


O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, e o director - geral da TotalEnergies, Maxime Rabilloud, visitaram, no domingo passado, o Porto de Mocimboa da praia, abandonado há mais de 12 meses devido aos ataques terroristas.

No terreno, avaliaram as actuais condições e espera-se que, nos próximos tempos, qualquer coisa seja decidida em relação à retoma das actividades de navios cargueiros que vão viabilizar o abastecimento de produtos diversos na zona norte da província, assim como parte importante da logística do gás.

O processo, que espera culminar com a reactivação das actividades do porto de Mocímboa da Praia, conta com a contribuição do Centro de Promoção do Desenvolvimento Económico, uma entidade adstrita ao Conselho Executivo Provincial.

A informação foi reportada pelo portal de notícias Zitamar News e o jornal Mediafax na quarta e quinta-feira.


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