OIM wamesajili takriban watu 2000 waliokimbia makazi yao ndani ya wiki mbili

16 February, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 12 de Janeiro de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 SAMIM cria comissão para investigar inceneração de corpos de terroristas

🔸 Seis terroristas mortos pelas FADM em Muidumbe

🔸 OIM regista cerca de 2000 deslocados em duas semanas.


A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) comunicou, esta terça-feira, ter criado uma Comissão de Inquérito para investigar uma aparente incineração de corpos de terroristas.

A SAMIM quer esclarecer as circunstâncias em que soldados, aparentemente das Forças de Defesa da África do Sul, colocados na missão de combate a extremistas armados em Cabo Delgado, terão sido filmados a participar nessa acção.

Segundo o jornal Mediafax, os referidos militares aparecem num vídeo, filmado pelos próprios soldados, onde vários corpos de terroristas são amontoados e queimados numa fogueira, juntamente com os seus pertences.

Aparentemente, isto aconteceu depois dos terroristas terem sido surpreendidos e atacados no seu acampamento pelas tropas sul-africanas

De acordo com uma nota da SAMIM, aquela não é a actuação requerida pelos seus elementos, pelo que a confirmar-se ter sido protagonizado por membros da missão em Moçambique, os mesmos serão responsabilizados.

Seis (06) terroristas foram na madrugada de terça-feira abatidos, pelas Forças de Defesa e Segurança, na aldeia Xitaxi, distrito de Muidumbe, Cabo Delgado, palco de vários acções militares.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas foram abatidos quando tentavam assaltar a posição das FDS na aldeia Xitaxi.

Esta aldeia fica próximo do rio Messalo, no distrito de Muidumbe, onde, tal como em Macomia, está em curso desde 1 de Janeiro, a operação Vulcão IV, levada a cabo pelas das FDS moçambicanas e parceiros da SAMIM e Ruanda.


A Organização Internacional para as Migrações continua a registar o deslocamento de centenas de pessoas em Cabo Delgado, todas as semanas.

De acordo com a sua Matriz de Rastreamento de Deslocados, mais de 2.000 pessoas chegaram a destinos de deslocamento entre 14 Dezembro e 3 de Janeiro, a grande maioria dos quais já antes se tinha deslocado pelo menos uma vez.

Mais de 500 pessoas foram também observadas a regressar a Mocímboa da Praia no mesmo período, tendo algumas voltado também para Palma e Ancuabe.

Estes dados são referidos no mais recente relatório do programa Cabo Ligado, da ACLED, publicado esta quarta-feira, onde se salienta ainda que muitos regressam a casa devido à falta de apoio humanitário nos centros de deslocados, uma situação que continua a deteriorar-se, segundo as ONGs que operam no norte de Moçambique.
Refira-se que o Secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, afirmou que 361.000 pessoas retornaram até agora às suas zonas de origem, mas enfrentam muitas dificuldades.


A PRM em Cabo Delgado recuperou na semana finda quatro armas que eram usadas para a prática de vários crimes, numa altura em que a província ainda se ressente de ataques terroristas.

O Comandante da PRM, Vicente Chicote, disse tratar-se de duas AK47 e duas pistolas que eram usadas para assaltos a estabelecimentos comerciais.

Vicente Chicote disse na terça-feira em Pemba que há detidos em conexão com o roubo de armas, incluindo munições.


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