Segurança foi totalmente reposta em Palma, diz administrador do distrito

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12 Setembro, 2023

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 12 de Setembro de 2023. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Missão da União Europeia poderá prolongar-se em Moçambique

🔸 Necessários 600 milhões para recuperar infraestrutura do sector de justiça em Cabo Delgado

🔸 Segurança foi totalmente reposta em Palma, diz administrador do distrito


A Missão de Formação da União Europeia em Moçambique (EUTM-Moçambique) irá provavelmente prolongar o seu mandato. Até à data, a EUTM-Moçambique tem sido, em grande parte, incapaz de avaliar a prontidão dos seus formandos em combate.

Segundo o Cabo Ligado, um relatório intermédio recomenda a extensão do seu mandato para além de 2024, com a possibilidade de incluir tropas cabo-verdianas para reforçar a cooperação militar.

Entretanto, a SAMIM, em parceria com a UE, iniciou, a 7 de Agosto, a formação para operadores navais, em barcos doados pela UE em Cabo Delgado, na base naval das FADM, em Pemba.

Doze operadores de barcos da FADM e quatro da SAMIM iniciaram já a formação básica. A SAMIM recebeu dois barcos, prevendo-se mais seis até Outubro de 2023. Estes barcos serão posteriormente entregues às FADM, para apoiar as operações de segurança, em Cabo Delgado.


O Governo necessita de cerca de 600 milhões de meticais para a reconstrução e apetrechamento de infra-estruturas da justiça, destruídas pelos terroristas em oito distritos da província de Cabo Delgado.

É uma informação partilhada à Rádio Moçambique, pela ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, que avançou que algumas dessas infra estruturas já estão a ser edificadas, com ajudas de parceiros do Governo.

A ministra falava na terça-feira, em Vilankulo, província de Inhambane, onde decorre o oitavo Conselho Coordenador do pelouro.


O administrador do distrito de Palma, na província de Cabo Delgado, João Buchili, afirmou que a segurança naquela área administrativa, uma das mais afectadas pelos ataques terroristas, foi totalmente reposta.

João Buchili, que falava aos jornalistas, na cidade de Pemba, afirmou que “em termos de segurança, o distrito de Palma está fora do perigo dos terroristas”.

O dirigente disse ainda que as populações já praticam agricultura num raio num raio de cerca de 30 quilómetros da sede distrital, sem precisarem de escolta ou intervenção das Forças de Defesa e Segurança, o que há um ano não acontecia, devido à insegurança provocada pelos ataques. A vila de Palma chegou a estar ocupada em 2021.


O governo moçambicano, juntamente com parceiros, está a alocar mais de 120 milhões de dólares para a construção de uma barragem no rio Muera, para fazer face à escassez de água no "Planalto Makonde", que abrange os distritos de Mueda, Muidumbe e Nangade.

Segundo o Cabo Ligado, o projeto inclui estações de bombeamento, condutas e extensões de distribuição. Localizada perto de Muidumbe, a barragem proporcionará um abastecimento de água a longo prazo.

Entretanto, o parlamento de Moçambique está a considerar um orçamento especial para Cabo Delgado, devido aos atuais desafios de segurança, mas não foram anunciados quaisquer pormenores.


Mais de 800 mil pessoas continuam deslocadas em resultado do conflito armado no norte de Moçambique, segundo dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGD) de Moçambique.

A agência afirma que cerca de 409 mil pessoas já regressaram a casa, desde o início do conflito em Outubro de 2017.

A Matriz de Rastreamento de Deslocados da Organização Internacional para as Migrações estimou, em Março, que havia pouco mais de 834 mil pessoas ainda deslocadas e que cerca de 420 mil tinham regressado a casa.


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