Resumo da Situação de Março

A ocupação da sede do distrito de Quissanga pelo Estado Islâmico de Moçambique (EIM) foi o acontecimento mais notável do mês. O grupo entrou na vila sede no dia 2 de Março e, de acordo com o governador Valige Tauabo, já havia saído no dia 19 de Março.
16 Abril, 2024

O EIM não encontrou resistência ao entrar na vila. Estabeleceram-se ali e em duas aldeias vizinhas, o que lhes permitiu controlar uma extensão de costa de nove quilómetros durante 17 dias.

Os navios da Marinha das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) não conseguiram impedir que o EIM viajasse por mar para Mucojo com saques consideráveis, incluindo uma ambulância, motos, computadores, materiais de construção e alimentos.

Noutros lugares, os acontecimentos ilustraram o grau de degradação da autoridade do Estado na província. No dia 6 de Março, os residentes da aldeia de Sambene, no distrito de Mecufi, incendiaram as casas dos líderes do bairro, acreditando que estavam por detrás do surto de cólera que afecta a região. Houve 10 eventos semelhantes nos últimos seis meses em Moçambique. Dois dias depois, a milícia Naparama, no distrito de Chiúre, matou três funcionários eleitorais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, aparentemente confundindo-os com combatentes do EIM.

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