PRM diz que 54 terroristas foram mortos nos últimos dois meses

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18 Maio, 2022

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 17 de Maio de 2022, temos os seguintes destaques:

◾️ População queixa-se de má actuação da UIR no distrito de Macomia.

◾️ PRM diz que 54 terroristas foram mortos nos últimos dois meses.

◾️ Estado Islâmico reveindica morte de três soldados moçambicanos.


A população de Macomia, em Cabo Delgado, queixa-se de uma alegada má actuação de alguns elementos da Unidade de Intervenção Rápida estacionada na vila sede distrital, no âmbito do restabelecimento da segurança, face ao terrorismo.

Segundo a Rádio Moçambique, os cidadãos, que apresentaram a queixa ao Comandante-geral da PRM, apontaram agressões físicas e extorsão, como sendo alguns dos problemas.

Depois de ouvir todas as preocupações apresentadas e tomar nota, Bernardino Rafael prometeu tomar medidas duras e sérias contra os prevaricadores. Disse que iria reorientar, porque as forças não podem estar na vila-sede, têm que estar onde tem o inimigo para ser combatido.


A polícia da República de Moçambique alega ter havido bons resultados no combate aos terroristas em Cabo Delgado, nos últimos dois meses, assegurando que as forças conjuntas já implementaram cerca de 70% do plano operativo.

Sobre o balanço dos dois últimos meses e para ilustrar o sucesso da luta contra a insurgência, Bernardino Rafael adiantou que 54 "terroristas" foram mortos nos últimos dois meses, em confrontos com as forças governamentais de Moçambique, Ruanda e da SADC.

Segundo o Comandante Geral, dessas ações resultou ainda a captura de quatro insurgentes, tendo 120 populares fugido durante os combates e 75 escapado de acampamentos dos grupos armados.

Os resultados no terreno de operações demonstram que as forças governamentais estão a "bater duro no inimigo", prosseguiu Bernardino Rafael.


O Estado Islâmico reivindicou nesta semana a morte de três soldados, em Macomia, concretamente no posto administrativo de Quiterajo.

De acordo com o MediaFax, a organização terrorista declara, ainda, Moçambique como sua própria “wilayah”, ou seja, província.

Naquela que foi a sua décima reivindicação de um ataque a um posto militar, em Moçambique, o ISIS diz ter morto três soldados numa operação dirigida por 10 insurgentes atacaram e invadiram numa noite. Além de soldados mortos e feridos, também foi reivindicada a apreensão de armas e munições e a destruição de quartel militar.


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