População recusa que militares montem posição na sua aldeia

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28 Maio, 2024

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 28 de Maio de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Missão de treinamento da União Europeia prorrogada para junho de 2026

🔸 Menos da metade de comerciantes retornaram actividades em Macomia

🔸 População recusa que militares montam posição na sua aldeia.


O Conselho da União Europeia anunciou este mês a prorrogação da missão de treino militar em Moçambique até 30 de junho de 2026, com um orçamento previsto de 14 milhões de euros para os próximos dois anos.

Segundo a Lusa, a nova missão vai passar a ser designada de Missão de Assistência Militar da União Europeia em Moçambique (EUMAM Mozambique), com efeito a partir de 1 de setembro de 2024.

Ao longo dos últimos dois anos, numa missão liderada por Portugal, a União Europeia formou militares de forças especiais, bem como instrutores e forneceu viaturas, capacetes, botas e outro equipamento não letal.


Pelo menos 65 dos 175 empresários locais retomam actividades na vila sede de Macomia em Cabo Delgado, após o último ataque terrorista de 10 de Maio.

A informação foi avançada à Zumbo FM pelo Presidente do Conselho Empresarial de Cabo Delgado, Mamudo Irache.

Entretanto, ele continuou, reina o clima de medo no seio da classe empresarial no distrito de Macomia e pediu mais prontidão das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.


A população da aldeia Nanjaba, localizada a 16 quilómetros da sede do distrito de Macomia, rejeitou, na semana passada, a instalação naquela zona de uma unidade militar.

Segundo a "Carta de Mocambique", quando a população se apercebeu que os militares queriam estabelecer uma posição, começou a sair, alegando receio de ser atacada pelos terroristas que advertiram que não podiam aceitar a presença das FDS.

Eduardo Chilave, residente da vila de Macomia, comentou que um dos factores que aumenta a falta de confiança entre a população e os militares é a violência.

As fontes da "Carta" acrescentaram que, nos últimos dias, as Forças de Defesa e Segurança não têm sido bem vistas na vila de Macomia, por causa da perseguição aos civis e alegada falta de prontidão combativa contra os terroristas.


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