PMA averigua denúncias sobre abusos sexuais em troca de ajuda humanitária

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1 Março, 2022

Saudações! Sejam bem-vindos à edição de "Voz de Cabo Delgado" para 01 de Março de 2022. "Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso dedicado à província de Cabo Delgado, produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:
🔸 Homens armados fazem muitos mortos na aldeia Muhia em Nangade.
🔸 Ataque terrorista mata um agente da UIR no distrito de Macomia
🔸 Idosos entre os grupos mais afectados pelo conflito em Cabo Delgado.
🔸 PMA averigua denúncias sobre abusos sexuais em troca de ajuda humanitária.


Um grupo armado desconhecido matou um número por calcular de habitantes da aldeia de Muia, distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, entre os quais membros de milícias locais, disse à Lusa fonte local.

Os terroristas fizeram estragos e mataram pessoas que também foram encontradas pelas forças militares que chegaram àquela aldeia. Ao mesmo tempo, quase todas as casas da aldeia foram reduzidas a cinzas.

Diz a Lusa que uma nova equipa de militares foi destacada na quinta-feira passada para Muia com o fim de repor a ordem e tranquilidade, enquanto à vila sede de distrito continuam a chegar pessoas em fuga das aldeias em redor.


Um ataque considerado “intenso”, protagonizado por terroristas, na manhã de quarta-feira passada na aldeia Quinto Congresso, distrito de Macomia, centro de Cabo Delgado, resultou na morte de um agente da UIR.

Segundo relatos obtidos pelo jornal Mediafax, os terroristas atacaram uma posição fixa das Forças de Defesa e Segurança, tendo morto o agente. Uma nota do Ministério do Interior, através do Comando Provincial de Cabo Delgado, confirmou a ocorrência.

O referido agente era guarda estagiário da Polícia, efectivo do Comando Provincial da PRM do Niassa, afecto à 6ª Companhia Independente e exercia as funções de patrulheiro no Teatro Operacional Norte.


Os idosos estão entre os grupos que foram intensivamente afectados nos confrontos directos entre os terroristas e as Forças de Defesa e Segurança, no período entre 2020 e 2021.

A informação consta de um relatório publicado pela Human Right Watch, no qual, segundo a Lusa, aquela organização vai a fundo e descreve o drama vivido pela população no âmbito do combate a grupos terroristas, em Cabo Delgado, como tendo afectado de forma significativa, mulheres e homens mais velhos.

Acresce que entre 2020-2021 muitos idosos não conseguiram fugir dos combates, tendo alguns sido queimados até à morte nas suas casas e mortos a tiro ou feridos por fogo indiscriminado.


O Programa Mundial de Alimentação (PAM) está a averiguar queixas de abusos sexuais contra líderes comunitários envolvidos na assistência alimentar às vítimas da violência armada em Cabo Delgado.

De acordo com a Rádio Moçambique, Maurício Burtet, chefe do escritório do PAM em Cabo Delgado, a organização não tem tolerância nenhuma quando se trata de casos de abusos sexuais.

Maurício Burtet acrescentou que o PMA tem recebido relatos as vezes referelatos que fazem referência ao abuso de poder por parte dos líderes comunitários ou troca de alimentos por questões de sexo.


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