Novo ataque terrorista deixa dois mortos em Namuno
Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 8 de Novembro de 2022. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.
Para já os destaques:
🔸 Novo ataque terrorista deixa dois mortos em Namuno
🔸 Terroristas matam também em Meluco e Nangade
🔸 Jornalista denúncia condições deploráveis nas celas da PRM em Balama
Em consequência do ataque da última sexta-feira, atribuída a terroristas, à aldeia Pararane, no distrito de Namuno, duas pessoas morreram e “muitas casas” foram queimadas. É o segundo ataque no distrito, sendo que o primeiro foi na aldeia de Muramiea.
O ataque a Pararane acontece na mesma semana em que o governador da província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, visitou a sede distrital, no sentido de se solidarizar com a população vítima das incursões terroristas, refere o jornal médiafax.
Na ocasião, a administradora de Namuno, Maria Felisbela Lázaro, deu a conhecer que os ataques ao posto administrativo de Hucula [que integra as duas aldeias], resultou na deslocação, particularmente para a sede distrital, de cerca de 10 mil pessoas, entre as quais mais de 6 mil crianças e duas mil mulheres.
Grupos terroristas, que continuam ativos em Cabo Delgado, mataram na semana passada, quatro pessoas nos distritos de Meluco e Nangade, além de queimarem palhotas da população.
O “Evidências” apurou que no distrito de Meluco, localizado no centro de Cabo Delgado, o ataque incidiu contra a aldeia de Minhanha, a menos de 50 quilómetros, onde os terroristas atacaram a posição das FDS, tendo morto dois militares e apoderado-se das suas armas.
Em outro ataque, no distrito de Nangade, entre segunda e terça-feira, um grupo de terroristas atacou as aldeias de Malelenga e Litingina, matando por decapitação duas pessoas.
Segundo o jornal, as duas regiões localizam-se a 5 e 15 quilómetros da sede do distrito de Nangade, respectivamente.
O jornalista Arlindo Chissale, que há uma semana esteve detido em Balama, disse que as autoridades colocam os reclusos, e os indivíduos acusados de vários crimes, em condições péssimas e desumanas.
Em entrevista à emissora DW, Chissale disse que as condições na cadeia de Balama são péssimas, não se servem refeições aos presos e nem têm água potável.
Além disso, segundo o jornalista, não há cobertores, e os detidos sofrem com mosquitos, percevejos e formigas, sobretudo durante a noite.
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