"Não verão mais Bonomar Machude" - Nyusi aos cépticos

Alguns não acreditam, mas têm de acreditar, não há como! Não verão mais o Bonomar Machude, juntamente com mais dois operativos de destaque.
8 Setembro, 2023

O Presidente da República e Comandante Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi, reiterou nessa quinta-feira que um dos principais líderes dos grupos terroristas que actuam em Moçambique foi abatido em combate nas matas de Cabo Delgado. Nisto, apelou Nyusi, os moçambicanos deviam acreditar porque em nenhum outro momento verão Bonomar Machude, também identificado por Ibin Omar.

Ainda de acordo com Filipe Nyusi, que falava ontem, na cidade da Maxixe, província de Inhambane, no âmbito das comemorações do Dia da Vitória, o abate de Ibin Omar é resultado da intensificação das acções de perseguição de “pequenos grupos” terroristas que resistem nas matas de Cabo Delgado.

“É o caso do dia 08 de Agosto e outros no dia 22, onde as nossas forças colocaram fora de combate um dos líderes que dirigia as operações dos terroristas no nosso país. Alguns não acreditam, mas têm de acreditar, não há como! Não verão mais o Bonomar Machude, conhecido também por Ibin Omar, ou nas matas por Abu Suraka, juntamente com mais dois operativos de destaque”, referiu Filipe Nyusi, em res- posta clara aos vários questionamentos e dúvidas colocadas no anúncio feito, em primeira mão, pelo Chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, o almirante Joaquim Rivas Mangrasse.

Entretanto, repetiu Filipe Nyusi, a morte dos principais líderes terroristas não significa, em circunstância alguma, fim do terrorismo, apesar de representar golpes assinaláveis nas hostes terroristas. Assim sendo, voltou a apelar à necessidade de se redobrar a vigilância para que no primeiro sinal estranho, a população possa comunicar às Forças de Defesa e Segurança.

Neste momento, apontou, a vigilância não é somente para o território de Cabo Delgado, mas sim em todo o país, tendo em conta que o estado de “agonia e sufoco” mas palavras de Filipe Nyusi, vai fazer com que os terroristas fujam para outras regiões do país e se apresentem de forma disfarçada.

“Os teimosos terroristas, em pequenos grupos, estão em constante fuga, agonia e sufoco. Não estamos a dizer que o terrorismo terminou e nem teremos o atrevimento de isso dizer porque essa é uma maldade internacional. Essas baixas no seio do terrorista não significam que o terrorismo tenha terminado”, disse Nyusi, vincando que a dianteira moçambicana está ciente de que “vencer uma batalha não significa vencer a guerra”.

Ainda na frente de combate e em resultado da intensificação das acções de perseguição dos grupos atacantes, alguns terroristas vão se rendendo e se entregado. Mas, há outros que, mesmo querendo, não se entregam por medo. Aqui voltou a ficar o apelo para que se compreenda que há espaço para perdão e união para que todos os moçambicanos juntem-se no processo de reconstrução e desenvolvimento.

“Tenho conhecimento de que há muitos que querem sair [das matas] para se apresentarem, mas estão com receio. O povo moçambicano nunca foi um povo de ódio. Podem voltar e estarão connosco e vamos construir o nosso país. Tenho a consciência de que não viverão completamente nas matas longe das famílias. Fiquei a saber que um dos líderes também acabou suicidando-se no mato por não ver o futuro e nem o fim da guerra e tendo receio de que não seria recebido na família”, disse, Filipe Nyusi.

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