Morto líder terrorista em Mocimboa da Praia

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2 Fevereiro, 2022

Saudações! Sejam bem-vindos à edição de "Voz de Cabo Delgado" para 02 de Fevereiro de 2022. "Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso dedicado à província de Cabo Delgado, produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Ataque terroristas mata seis pessoas em Meluco.

🔸 PCA da Total diz que retoma da exploração de gás de Palma depende de segurança.

🔸 Morto líder terrorista em Mocimboa da Praia.

🔸 Vasta fronteira de Moçambique e Tanzânia dificulta controlo de terroristas


Os terroristas ainda não dão trégua à população do distrito de Meluco, centro da província de Cabo Delgado, onde voltaram a perpetuar mais um ataque mortífero que resultou na perda de, pelo menos, seis pessoas na última sexta-feira.

Oataque aconteceu na aldeia Iba, cerca de 50 quilómetros da sede do distrito de Meluco, e a menos de 20 quilómetros da vila de Macomia.

O ataque começou por volta das 15 horas, nas machambas da população local, onde várias pessoas foram maltratadas e mais tarde o grupo de homens armados escalou a aldeia, onde além de disparar contra as vítimas, queimou palhotas e outros bens da população.

Muitas famílias foram obrigadas, desde sexta-feira, a percorrerem a pé, algumas sem ter recuperado nada, até às comunidades do distrito de Macomia, como Bengala 1, Ntapuala e vila sede com destaque para o bairro Xinavane.


O presidente do Conselho de Administração da multinacional francesa TotalEnergies, Patrick Pouyanné, disse na segunda-feira, em Maputo, que o regresso das operações do projecto de Gás Natural Liquefeito, depende da existência de condições sustentáveis de segurança.

Tais operações foram interrompidas há quase um ano, na sequência dos ataques terroristas à vila de Palma.

Pouyanné, que falava no final de um encontro com o presidente Nyusi, disse haver progressos encorajadores no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.


Tuahil Muhidim, um dos líderes terroristas que dirigiu as operações de ocupação à vila distrital de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, há um ano, foi morto, no sábado, numa operação das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e ruandesas, refere a Rádio Moçambique.

O anúncio foi feito, este domingo, pelo comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, durante uma parada militar com as FDS posicionadas em Mangoma, a cerca de 13km da vila-sede de Mocímboa da Praia e 11 de Naquitungue, onde foi morto Tuahil Muhidim.

Bernardino Rafael anunciou também a recuperação pelas tropas moçambicanas e ruandesas de duas armas do tipo AKM e oito carregadores.


O principal problema de Moçambique e Tanzânia no combate aos ataques armados na província de Cabo Delgado é como controlar a extensa fronteira entre os dois países, disseram analistas moçambicanos às Voz de América.

A fronteira vai do Oceano Índico até ao lago Niassa numa extensão de várias centenas de quilómetros por zonas de fraca densidade populacional, florestas e pouco ou nenhum controlo por parte das autoridades dos dois países.

O analista Borges Nhamirre considerou que o controlo da vasta fronteira comum, sobretudo nesta altura em que os jihadistas estão a ser fortemente combatidos no norte de Moçambique, constitui um dos principais desafios na luta contra o terrorismo.

Já a analista Egna Sidumo afirma também que a porosidade das fronteiras moçambicanas pode facilitar a circulação de terroristas e o narcotráfico.


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