Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 26 de Julho de 2022, temos os seguintes destaques:

Separador:

🔶 Dezenas de terroristas abatidos na base Catupa em Macomia.

🔶 Resgatado bebé raptado por terroristas em Meluco.

🔶 Mocimboa da praia regista mais um ataque terrorista.

O Coordenador do Teatro Operacional Norte das Forças de Defesa e Segurança disse que dezenas de terroristas foram abatidos durante a operação que culminou com o assalto à principal base dos rebeldes, no distrito de Macomia, na Província de Cabo Delgado.

Segundo Omar Sarangue, que falava à jornalistas na base Catupa, as forças em operações além de abater dezenas de terroristas, apreenderam material bélico e informático.

A base Catupa estava localizada numa mata densa do distrito de Macomia que servia de refúgio para os rebeldes que fugiram das operações militares que culminaram com a recuperação de Mocímboa da Praia, em agosto do ano passado.

As Forças de Defesa e Segurança apresentaram um homem que diz ter sido um segurança de um dos líderes terrorista que estavam em Catupa.

As Forças moçambicanas conseguiram recuperar, na sexta-feira, um bebé que tinha sido arrancado da mãe em mais uma incursão terrorista numa zona que dista a cinco quilómetros da sede distrital de Meluco, província de Cabo Delgado.

Segundo o Mediafax, não estão claras as circunstâncias do resgate do bebé, mas sabe-se que, logo depois de lhe ter sido arrancado o bebé e deixada ir por um grupo que era composto por quatro homens armados, a mãe correu imediatamente ao Comando Distrital da PRM em Meluco para denunciar e alertar as autoridades sobre a ocorrência.

A partir daquela altura, explica o jornal, tendo em conta que a ocorrência tinha tido lugar perto da sede distrital, uma operação de perseguição foi desencadeada e, cerca de 24 horas depois, a criança foi devolvida aos braços da sua mãe.

Mais um ataque terrorista teve lugar por volta das 16 horas de sexta-feira, na aldeia Mitope, em Mocímboa da Praia, distrito cuja vila permaneceu cerca de 12 meses nas mãos dos grupos terroristas, refere o Mediafax.

Relatos daquela região indicam que várias casas foram incendiadas e aquelass pessoas que não conseguiram fugir foram feitas reféns. Mitope, a sensivelmente 10 quilómetros de Awasse, é uma aldeia que, depois de muito tempo abandonada, estava a receber vários regressados.

Há, igualmente, relatos de que vários bens da bens da população foram pilhados em Mitope.

Entretanto, o regresso que se regista naquela região não tem ainda aval das Forças de Defesa e Segurança. A região de Awasse, que tem uma unidade das Forças de Defesa e Segurança, tem também população regressada.

Em entrevista ao jornal Notícias, o Secretário Permanente de Mocimboa da praia, João Saraiva, disse que ainda não há ordem expressa do governo para o regresso da população, porque ainda trabalha-se para criar as condições. Saraiva anotou que cerca de 14 mil pessoas já retornaram à Mocimboa da praia.

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