Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 9 de Novembro de 2024. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média em parceria com o projecto de Promoção da Paz e Estabilidade em Cabo Delgado.

Para já os destaques:

🔸 Insurgentes matam duas pessoas em Muidumbe

🔸 Ano lectivo praticamente perdido para alunos de Mazeze em Chiúre

🔸 Força Local continua clamando por armamento e suprimentos

Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras dezenas continuam desaparecidas na comunidade de Mandela, no distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado, após um alegado ataque insurgente.

De acordo com a Lusa, as mortes aconteceram na segunda-feira nas matas de Mandela, a cerca de 50 quilómetros da sede do distrito de Muidumbe, após os terroristas capturarem as vítimas num campo de produção.

Um outro artigo da Lusa refere que corpos de um casal de idosos foram encontrados decapitados na manhã de terça-feira, nas margens do rio Messalo. 

O casal se dedicava à produção agrícola, incluindo arroz. 

Alunos praticamente perderam o ano lectivo devido às incursões dos insurgentes em Mazeze, um dos postos administrativos do distrito de Chiúre, em Cabo Delgado

A situação resultou na interrupção significativa do aproveitamento pedagógico dos alunos.

Em entrevista à Zumbo FM Notícias, a chefe do posto administrativo de Mazeze, Daniela Tunia, revelou que, neste ano, os alunos praticamente não tiveram aulas regulares. 

Anotou que o que está a ocorrer são actividades recreativas oferecidas por professores no sentido de preparar os alunos para o próximo ano. Acrescentou que as infraestruturas escolares são ainda um grande desafio.

A Força Local da Província de Cabo Delgado, composta por veteranos da Luta de Libertação Nacional, continua clamando por armamento e suprimentos essenciais para combater a insurgência.

Em contacto com a Zumbo FM,  o Chefe Logístico da Força Local, Zacarias Zawadi, confirmou que o problema do armamento ainda não foi resolvido, dizendo que as armas sao suficientes e sem qualidade desejada.

Além disso, continuou, a Força Local enfrenta sérios problemas de alimentação, o que enfraquece o grupo. 

Ele também destacou a falta de medicamentos para atender as necessidades de saúde no terreno, o que coloca a Força Local dependente dos hospitais. 

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