Funcionários queixam de falta de serviços em Mocimboa da praia
Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 26 de Abril de 2022, temos os seguintes destaques:
🔸 ExxonMobil só vai avançar para a exploração de gás depois da Total voltar ao terreno
🔸Funcionários queixam de falta de serviços em Mocimboa da praia.
🔸Jovens exigem fim dos ataques terroristas em Macomia
A decisão para a exploração de gás em Cabo Delgado por parte da Exxonmobil está dependente da retoma dos trabalhos pela Total em Palma, disse o vice-presidente da Exxonmobil para África, Walker Keinsteiner, num encontro em Washington com o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela.
Segundo a Lusa, Walker referiu que o desenvolvimento dos projectos de gás natural em Moçambique é uma “prioridade” para eles, manifestando satisfação com os progressos registados no combate aos grupos armados na província de Cabo Delgado.
Ele expressou optimismo com a perspetiva de regresso das populações obrigadas a fugir das suas zonas de origem nos distritos afectados pela violência armada.
O Jornal Evidências escreve que o governo tem em carteira um programa de retorno de pelo menos 10 mil pessoas até Junho do presente ano, que conta com apoio de várias entidades incluindo a Total Energies.
Funcionários retornados à Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, pedem ao governo para a reposição de alguns serviços essenciais e melhoria das condições dos seus locais de acolhimento temporário, criados no Distrito.
O pedido foi formulado ao Secretário de Estado da província, durante o encontro que manteve, na vila municipal de Mocímboa da praia, com os funcionários públicos que se encontram no distrito após a expulsão dos terroristas.
Segundo a RM, são cerca de 120 funcionários e agentes de Estado, na sua maioria professores afectos ao posto administrativo de Diaka, que querem ver a reposição dos serviços, como Saúde, Banco, Comércio, entre outros.
Em resposta às preocupações apresentadas pelos funcionários, o secretário de estado na província, António Supeia, assegurou que o governo está ciente dos problemas e continua empenhado na busca de soluções.
As populações que tinham abandonado o distrito de Macomia devido aos ataques terroristas começaram a regressar às zonas de origem, sendo que nos dias que correm, a vida flui com normalidade na sede distrital.
Jovens locais como Eduardo Afai pedem que o clima de acalmia venha para ficar. Em conversa com a DW, Afai disse que a situação está calma e deseja que continue assim.
O comerciante Hassan Salimo também diz que quer esquecer os momentos de horror vividos devido à insegurança e apelou ao governo a acabar com a guerra para que o distrito volte com as suas actividades normais.
A vontade da população foi expressa na semana passada, nos diálogos que o secretário de Estado da Juventude e Emprego, Oswaldo Petersburgo, manteve com alguns residentes de Macomia.
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