Forcas Moçambicanas e Ruandesas em Mocimboa da Praia vitimam duas pessoas.

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5 Julho, 2022

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 05 de Julho de 2022, temos os seguintes destaques:

🔶 Forcas Moçambicanas e Ruandesas em Mocimboa da Praia vitimam duas pessoas.

🔶 Macomia e Meluco alvo de ataques terroristas no fim-de-semana

🔶 Assistidas 6 mil recém deslocados só na sede do posto administrativo de Mieze.


Uma pessoa foi atingida mortalmente e outra ferida na vila de Mocímboa da Praia, norte de Cabo Delgado. As vítimas fazem parte do grupo dos primeiros regressados à sede distrital, depois de muito tempo confinados em Quitunda, à porta da TotalEnergies, no distrito de Palma.

O MediaFAX apurou que as vítimas foram atingidas na sexta-feira, em momentos distintos. A vítima mortal terá sido atingida por uma patrulha ruandesa, e o ferido foi atingido por uma patrulha das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique.

As vítimas transgrediram as normas de segurança e decidiram sair sem informar às Forças de Defesa e Segurança e de noite, um período de circulação proibida para a população civil, foi assim que foram atingidos.


Dois novos ataques terroristas foram protagonizados no sábado e domingo findos nos distritos de Macomia e Meluco no centro da província de Cabo Delgado, avançou esta segunda-feira a Carta de Moçambique.

No distrito de Meluco, os terroristas escalaram por volta das 10 horas a aldeia Iba, onde queimaram várias palhotas e no distrito de Macomia, segundo os atacantes escalaram a aldeia Chicomo, refere aquele jornal e assegura não ter havido vítimas mortais.

O registo de novos ataques nas proximidades de Macomia-sede acontece numa altura em que a zona registou nos últimos dias maiores números de deslocados vindos do distrito de Ancuabe.


Pelo menos seis mil pessoas receberam materiais de abrigo e utensílios domésticos em Mieze. Segundo refere o jornal o País, os beneficiados fazem parte das milhares que se deslocaram do distrito de Ancuabe para Mieze, em consequência dos recentes ataques terroristas.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) considera a situação a que milhares de deslocados estão sujeitos, nas últimas semanas, como “de partir o coração”, sobretudo devido às “condições terríveis em que as pessoas chegam.”

Abdirizak Ahmed Maalim Mohamednoor, Coordenador de Segurança Económica daquela organização humanitária em Moçambique, referiu que ainda há famílias numerosas e, em alguns casos, as condições são precárias. Algumas famílias não têm tecto” para se abrigarem nem para acolher as vítimas que recebem.

Para minimizar o drama dos deslocados, em particular os que moram em casas de parentes ou com famílias de acolhimento em Mieze, o CICV distribuiu lonas, baldes, cobertores, redes mosquiteiras, sabonetes e utensílios de cozinha, como panelas e talheres.


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