FAO quer melhorar a nutrição de famílias deslocadas em Cabo Delgado

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3 Março, 2022

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado. É quinta-feira, 03 de Março de 2022.

No boletim de hoje:

🔸 FAO quer melhorar a nutrição de famílias deslocadas em Cabo Delgado

🔸Alta comissaria do Malawi diz que terrorismo não é nocivo apenas para Moçambique.

🔸Chefe da missão de SAMIM apela para investimentos em Cabo Delgado

🔸Sete civis mortos em ataques terroristas no distrito de Nangade.


O Programa das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura lançou na sexta-feira, na cidade de Pemba, um programa para melhorar a segurança alimentar e nutricional das famílias deslocadas e acolhedoras em Cabo Delgado.

A iniciativa vai prover kits que vão permitir que as famílias produzam alimentos para se aguentar, pelo menos seis meses depois da colheita.

Segundo a imprensa local, o representante da FAO em Moçambique, Leuis Hove, disse que o projecto pretende acelerar a estratégia de resiliência e desenvolvimento integrado da zona norte, sobretudo no sector agrícola.

O projecto tem a duração de três anos.


A Alta-Comissária da República do Malawi em Moçambique alerta que o terrorismo que assola às províncias de Cabo Delgado e Niassa não é somente nocivo a Moçambique, como também ameaça seriamente toda a região austral de África.

Por isso, Wezy Moyo, defende a união do bloco para combate a este flagelo, o que, para ela, passa por limpar a região e expulsar terroristas, segundo avançou a DW.

Moyo, que chefia uma delegação de embaixadores da SADC que desembarcou na segunda-feira em Cabo Delgado para monitorar in loco o destacamento da missão militar da organização em Moçambique (SAMIM), reafirma o apoio da SADC à Moçambique até ao fim da ameaça terrorista.

Estima-se que o conflito já provocou mais de 3.500 mortes e 859 mil deslocados. A assistência humanitária aos deslocados também faz parte da agenda da delegação dos embaixadores da SADC em Cabo Delgado.


O Chefe da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral , Mpho Molomo, falou na terça-feira em Pemba da necessidade de se identificar e buscar-se potenciais investidores para reabilitar Cabo Delgado.

De acordo com o MediaFax, Mpho Molomo falava no âmbito da missão de diplomatas da região que está em Cabo Delgado para aferir os progressos e informar-se detalhadamente sobre as dificuldades e desafios da tropa da região.

Ele disse que, pela localização geoestratégica de Cabo Delgado para a região da SADC, e não só, era importante que, depois de se clarificar questões de segurança, se avançasse rapidamente para o de reconstrução de Cabo Delgado.

Assim, diz o Mediafax, Molomo, apontou a ideia que já corre no sentido de se organizar uma conferência de investidores para esse efeito.


Relatos apontam para mais mortes em Nangade, na sequência das últimas incursões terroristas, conforme referiu a Carta de Moçambique nesta quarta-feira.

Segundo aquele jornal, sete pessoas perderam a vida e outras foram forçadas a abandonar as suas palhotas em zonas que ficam a um raio de 10 quilómetros da sede do distrito.

A Carta refere que pelos 10 aldeias e centros de produção foram destruídos em resultado do fogo posto pelos terroristas.


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