Dois mortos em confronto entre FDS e insurgentes no distrito de Macomia

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15 Dezembro, 2022

Saudações! Seja bem-vindo à edição de "A Voz de Cabo Delgado" para 15 de Dezembro de 2022. "A Voz de Cabo Delgado" é um espaço noticioso produzido pela Plural Média, em parceria com o projecto Cabo Ligado.

Para já os destaques:

🔸 Renamo condena apoio da União Europeia às forças do Ruanda em Cabo Delgado

🔸 Dois mortos em confronto entre FDS e insurgentes no distrito de Macomia

🔸 Formados 419 jovens em cursos técnico-profissionais em Cabo Delgado


A Renamo condenou o apoio da União Europeia ao Ruanda, considerando que a paz e soberania de Moçambique estão “totalmente ameaçadas” devido à violência armada no norte do país.

Falando durante a quarta sessão ordinária do Conselho Nacional da Renamo, em Maputo, o presidente da Renamo, Ossufo Momade, disse que os ataques armados em Cabo Delgado tornam Moçambique num país “permanentemente inseguro”.

A União Europeia disponibilizou 20 milhões de euros para apoiar a força militar ruandesa que está a operar no norte de Moçambique.

Ossufo Momade questionou a legitimidade do Ruanda em receber “apoio em nome dos moçambicanos”, referindo que a situação é o “cúmulo da captura e alienação do Estado” moçambicano.


Duas pessoas morreram, entre as quais um elemento da força local e um insurgente, na noite da última segunda-feira, dia12, durante uma confrontação entre as Forças de Defesa e Segurança e um grupo de terroristas.

Segundo contaram à "Carta" fontes locais, o combate ocorreu numa posição das FDS, localizada na aldeia Nova Zambézia, a cerca de 25 quilómetros da sede do distrito de Macomia.

As mesmas fontes disseram que provavelmente os terroristas pretendiam invadir o quartel das FDS, na aldeia Nova Zambézia, para se apoderarem de armas e alimentos.


Na aldeia Muambula, no distrito de Muidumbe, norte de Cabo Delgado, um cidadão foi decapitado e o seu corpo abandonado na rua, na última quinta-feira, numa acção dos terroristas que círculam naquela região.

Fontes disseram à "Carta" que a vítima tinha-se refugiado com a família na aldeia 24 de Março, e naquele dia foi a Muambula, tal como outras pessoas, para recuperar alguns bens, incluindo produtos alimentares.

Refira-se que a população tinha regressado à aldeia de Muambula, mas hoje está totalmente abandonada na sequência dos ataques terroristas no mês de Novembro findo.


Quatrocentos e dezanove jovens de Cabo Delgado, foram formados em cursos técnicos e profissionais, numa parceria do governo local, a missão militar da SADC e o ACNUR.

Citada pela Zumbo FM, a representante do ACNUR, Elsa Jamal, disse que os jovens já podem entrar no mercado de trabalho na áreas de pintura civil, canalização, serralharia, entre outras.

Os cursos foram proporcionados no âmbito do programa de reforço da resiliência das comunidades afectadas pelo terrorismo, promovendo a paz, recuperação e reconstrução.


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