CEO da Total quer reiniciar neste  ano o projecto de gás natural

(Maputo) O Presidente e Director- -Geral da TotalEnergies deixou claro,  nesta segunda-feira, em Maputo, que é  vontade e expectativa da sua empresa que  os trabalhos do projecto Mozambique GNL, na bacia do Rovuma, reiniciem  este ano.   Entretanto, o dirigente apontou  que nem tudo depende da sua empresa.  Depende, isso sim, de outras questões  envolventes, particularmente as […]
1 Fevereiro, 2022
Foto: Redator.Mz

(Maputo) O Presidente e Director- -Geral da TotalEnergies deixou claro,  nesta segunda-feira, em Maputo, que é  vontade e expectativa da sua empresa que  os trabalhos do projecto Mozambique GNL, na bacia do Rovuma, reiniciem  este ano.  

Entretanto, o dirigente apontou  que nem tudo depende da sua empresa.  Depende, isso sim, de outras questões  envolventes, particularmente as de segurança. Aqui falou e elogiou progressos  em curso na pacificação das regiões de  Cabo Delgado afectadas pelo terrorismo,  mas deixou claro que mais esforços  devem acontecer para que se tenha uma  segurança sustentável.  

O dirigente acrescentou que “en tão quando eu ver que a vida voltou à  normalidade, o que significa adicionar  alguns serviços do estado e população,  aí o projecto pode recomeçar”. As ques tões de fundo nesta abordagem têm a  ver com a segurança na zona de Afungi,  distrito de Palma. 

“Meu objectivo é que seja reiniciado  em 2022”, disse Pouyanné, explicando:  “Ainda precisamos ir para a segurança  sustentável, como eu disse, o que significa  que algumas etapas precisam ser continua das, para trabalhar, e estou optimista; mas  quero voltar, mas da próxima vez, não em  Maputo.” 

As operações de exploração da Total  no principal campo de gás na costa da  província de Cabo Delgado, no norte de  Moçambique, foram suspensas desde Abril  do ano passado, depois que insurgentes islâmicos atacaram a vila próxima ao projecto  de GNL, Palma, em 24 de Março de 2021. Pouyanné compartilhou detalhes  sobre um programa para treinar 2.500  jovens, dizendo que sua empresa queria  “proporcionar alguns benefícios locais” e  “contribuir com algumas acções locais”,  assim “contribuindo para a vida local”,  

repetindo que se tratava de “tornar mais  conteúdos locais em Moçambique.” Ele garantiu que “o dinheiro não  é um problema”. Em vez disso, “é uma  questão de fazer programas pragmáticos  no terreno”. 

A planta de liquefação de gás da  Total vale USD 20 biliões, e é o maior  investimento estrangeiro em África. 

Ele também felicitou as autoridades  moçambicanas e o ministro da Defesa,  major-general Cristovão Chume, Ruanda  e a Comunidade de Desenvolvimento da  África Austral (SADC) por “muito progresso”, que tem sido feito, “francamente  em um período de tempo muito curto”. Negou ter assinado qualquer acordo  com o Presidente do Ruanda, Paul Kaga me, em relação a questões de segurança  em Cabo Delgado.  

Pouyanné também disse que abor dou ao ministro de Recursos Minerais e Energia (MIREME), Ernesto Max Elias Tonela, no domingo: “Quero que o pão, que seria comido por todas as equipas do projecto, seja produzido pela população local, não por nós mesmos. Então esse é um exemplo de conteúdo local.”

O dirigente da Total esteve em Mapu to, nesta segunda-feira. Ele inaugurou uma estação de serviço e manteve um encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi. Em relação à reposição de questões de segurança, Filipe Nyusi disse que “não era tempo de cantar vitórias”, mas continuar a trabalhar para que as coisas voltem ao normal. (Redacção)

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