Atacada posição militar das FDS no distrito de Macomia

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19 Julho, 2022

Bem-vindo a Voz de Cabo Delgado, espaço que tem para se informar melhor sobre a província de Cabo Delgado. Para esta terça-feira, 19 de Julho de 2022, temos os seguintes destaques:

🔶 Terroristas decapitam duas pessoas em Muaja, próximo do distrito de Montepuez.

🔶 Atacada posição militar das FDS no distrito de Macomia.

🔶Nyusi reitera que ainda não há ordem para regresso das famílias deslocadas.


Insurgentes decapitaram, na quarta-feira passada, dois homens que trabalhavam nos arredores da aldeia de Muaja, no distrito de Ancuabe, a menos de 10 km da fronteira com Montepuez.

De acordo com Zitamar News, eram dez homens, dois armados e outros oito com catanas, que abordaram os dois homens, enquanto trabalhavam em seus campos de produção e de seguida os decapitaram.

Depois do acto, a esposa de uma das vítimas foi entregue a cabeça decapitada para levar a aldeia e informar que os terroristas estavam perto.

Esta situação provocou uma onda de deslocados, sendo que a maioria dos residentes de Muaja decidiram fugir para a cidade de Montepuez.


Um grupo armado atacou na noite de quarta-feira, 13 de Julho, uma posição avançada das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas na aldeia Quinto Congresso, no distrito de Macomia, forçando os soldados a recuarem, avançou a Voz da América.

Segundo a VOA, este é o terceiro ataque à posições das FDS em duas semanas, depois da invasão e saque de material bélico em Mandimba (Nangade) e Pundanhar (Palma), todos eles reivindicados pelo Estado Islâmico.

Entretanto, o analista político moçambicano, Wilker Dias, observa que desde o princípio os grupos armados se abasteceram do armamento das FDS, mas as sucessivas investidas dos insurgentes contra posições militares nas últimas semanas pode ser para saque de material bélico para um novo ataque mais visível do grupo.

Para Wilker Dias, isso deve ser entendido como um alerta sobre futuras intenções do grupo armado.


O Presidente da República, Filipe Nyusi, reitera que ainda não há autorização oficial para as famílias deslocadas devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, retornarem às zonas de origem.

Falando na última quinta-feira a jornalistas em Pemba, Nyusi esclareceu que neste momento o Governo está empenhado na criação de condições de segurança e serviços básicos para assegurar um regresso gradual, seguro e voluntário dos deslocados.

Na ocasião, o Presidente da República anunciou que as Forças de Defesa e Segurança destruíram uma das bases centrais dos terroristas, denominada Katupa, no distrito de Macomia, em Cabo Delgado. Na mesma base foi morto um dos principais líderes terroristas chamado Assane.


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